Sem alarde, foi discutida no Conselho Superior do Ministério Público do Estado (MPPE) uma reclamação das promotoras Maria Carolina Jucá e Belize Câmra, por terem que comparecer ao trabalho mesmo grávidas e sob risco de contrair o vírus zika.

Segundo as promotoras, há mosquitos Aedes aegypti na Promotoria de Olinda.

O procurador Renato Silva Filho, que estava dirigindo a reunião, preferiu pedir um laudo, para comprovar a situação do Fórum de Olinda, antes de tomar a decisão de liberar as promotoras de comparecer ao trabalho.

Sem prejulgamento da situação específica, muitas mulheres trabalhadoras também estão submetidas ao contágio do zika, apenas pelo simples ato de se deslocar para o trabalho, a pé ou de ônibus.

Seria bom se o benefício de deixar de comparecer ao emprego fosse aplicado para todas as grávidas trabalhadoras brasileiras, não apenas para as promotoras e juízas.

Será que o MPPE vai ajuizar uma ação para isso?