Foto: Roberto Soares/Alepe O ano na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) já começa com troca de acusações entre oposição e situação.
Após o líder da Bancada de Oposição, Silvio Costa Filho, elencar uma série de cobranças e alegar que as conquistas de Pernambuco “começaram a ficar para trás”, o líder do Governo, Waldemar Borges, rebateu e disse que Silvio não aponta as causas dos problemas que aponta.
Borges rebateu ponto a ponto todos os problemas levantados pelo líder da oposição, lembrando a frustração de receitas do Estado por causa da crise nacional. “Ele sempre se omite a apontar a origem financeira das dificuldades que Pernambuco vive.
E segue em 2016 com uma postura superficial e parcial de tratar alguns assuntos que de fato afligem Pernambuco e que nós, da bancada de Governo, em nenhum momento tivemos dificuldade de assumi-los”, disse.
LEIA TAMBÉM: > Após mais uma explosão, Pedro Eurico é chamado a se explicar na Alepe pela oposição > TCE suspende obra em plenário da Alepe > Oposição na Alepe define agenda para o primeiro semestre contra Paulo Câmara Em seu pronunciamento, o deputado salientou a situação dramática imposta pela crise econômica nacional a estados e municípios, sobretudo, pelo corte e atraso de repasses de verbas federais para áreas essenciais.
O parlamentar questionou à Oposição se nada disso tinha a ver com essa crise econômica, respondendo que os estados tem sofrido com o corte das transferências dos convênios e com a diminuição e o atraso do repasse de verbas, algumas tidas como intocáveis, sobretudo na área da saúde e da educação. “Pernambuco sofreu uma frustração de receita de mais de 1,4 bilhão”, disse o líder do Governo.
Ele lembrou que, na saúde, apenas um de tantos exemplos criticados pelo oposição, o Governo encerrou 2015 com pendências no repasse de verbas do Governo Federal para áreas de fundamentais importâncias como os leitos de retaguarda, as UTI’s, os leitos clínicos e os integrais, da ordem dos R$ 13,8 milhões. “Assim como também foi zero o envio das últimas remessas de vacinas para hepatite A e B, imunoglobulina antitetânica, e outras tantas de igual relevância.
Poderíamos citar outros exemplos graves na educação e em tantas outras áreas que dialogam com o dia a dia dos pernambucanos", assegurou o líder do Governo”, completou.
Chamando a atenção para a situação grave vivida em todo Brasil, Borges avaliou que, apesar das dificuldades, Pernambuco, está em situação diferente da maioria dos estados brasileiros, devido à iniciativa do Governo Paulo Câmara em adotar, já no começo do ano passado, medidas de contenção de despesas . “E esses instrumentos de controle dos gastos públicos estão sendo sistematicamente aperfeiçoados pelo governador e sua equipe à medida que a crise nacional se torna mais aguda”, lembrou.