Protestos marcaram a sessão.

Foto: Assessoria/Sinproja Em meio à uma sessão conturbada, a Câmara dos vereadores de Jaboatão dos Guararapes (RMR) não votou o Projeto de Lei nº 001/2016 que prevê aumento da alíquota dos servidores de 11% para 14% nesta terça-feira (02).

Durante a Sessão, que durou cerca de três horas, foram apresentadas emendas ao projeto, o que adiou a decisão.

LEIA MAIS: » Sinproja bate em Elias Gomes por novas regras da previdência e realiza protesto » Servidores municipais protestam contra aumento de taxa para financiar aposentadoria » Elias Gomes critica ‘demagogia’ de sindicato ao falar de ajuste no fundo de previdência Agora o projeto é enviado para Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e tem prazo de até 15 dias para ser analisado e voltar para pauta da Câmara do município.

Na última segunda-feira (25), o Blog de Jamildo começou a tratar do assunto e no mesmo dia, o prefeito Elias Gomes (PSDB) enviou o projeto que prevê o aumento.

A contrapartida da Prefeitura subia de R$ 21% para 24%. » Elias Gomes diz que busca corrigir distorção na previdência municipal » Elias Gomes festeja aceno de Temer e diz que Jarbas ganha força para presidir Câmara No último dia 28, em comunicado em que bate nos sindicalistas locais, que estão criticando a proposta, Elias Gomes divulgou o tamanho do desequilíbrio.

São quase R$ 2 milhões por mês que a gestão é obrigada a pagar ao fundo de previdência para fechar as contas e arcar com as despesas atuais e futuras com benefícios. » Betinho Gomes diz ser precipitada indicação de Elias para concorrer ao Governo do Estado » Em Jaboatão, mulher de ex-presidente da Câmara dobrou benefícios na aposentadoria, em apenas dois anos PROTESTOS https://youtu.be/4XrWRwZCfic O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município do Jaboatão dos Guararapes (Sinproja) e o Sindicato dos Servidores de Jaboatão (Sinsmujg) repudiam o Projeto de Lei e protestaram durante toda a sessão.

De acordo com a assessoria do Sinproja, os servidores irão se mobilizar no intuito de pressionar os vereadores para que o projeto não seja enviado à Câmara antes dos 15 dias.

A intenção é que o PL não seja votado de supetão, sem a participação popular.