No UOL De um lado, o Palácio do Planalto tenta juntar forças em sua base aliada conflagrada para impedir o avanço do impeachment da presidente Dilma Rousseff e garantir governabilidade para aprovar medidas importantes para fazer o país caminhar.
Do outro, a oposição vai trabalhar pelo afastamento da petista, com obstruções e promessas de endurecimento de discursos. É nesse clima que deputados e senadores retornam ao Congresso após cerca de um mês e meio de recesso.
Apesar dos ânimos acirrados, cada Casa lidará de modo diferente com o início do ano.
Enquanto na Câmara a promessa é travar os trabalhos até que o rito do impeachment seja esclarecido pelo STF (Supremo Tribunal Federal), a dúvida é se o Senado continuará sendo o bastião de salvaguarda do Planalto.
O papel dos senadores será fundamental na análise das contas de 2014 da presidente, que só poderão ser reprovadas com o aval das duas Casas.
Além disso, caberá ao Senado dar a palavra final do Congresso sobre o processo do impeachment.
Leia mais aqui.