Foto: Wilson Dias/Agência Brasil O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é acusado de receber propina em cinco contas no exterior que, até o momento, eram desconhecidas.
A informação foi publicada pela “Folha de S.
Paulo” neste domingo baseada em depoimentos do empresários Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia, após acordos de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR).
LEIA MAIS: » STF sinaliza que não existem elementos para afastar Cunha » No Recife, bloco de Carnaval satiriza Eduardo Cunha e defende Estado laico Caso confirmadas, as cinco contas se somariam às outras quatro que já haviam sido reveladas.
Cunha nega a existência das contas.
Procurado, Cunha afirmou que “não existe qualquer fato novo na matéria que imponha nova manifestação”. » PDT referenda posição contra impeachment e a favor do afastamento de Cunha » Aliado de Cunha promete debater impeachment se ganhar liderança do PMDB A PGR investiga se Eduardo Cunha recebeu US$ 3,9 milhões como propina para garantir a liberação de recursos provenientes do FGTS para o financiamento das obras? do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.
O consórcio Porto Novo, encarregado? da execução do projeto, é formado pela Carioca Engenharia, OAS e Odebrecht.
Em depoimento à PGR, Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior confessaram ter pago suborno a Cunha, em 36 prestações depositadas? em um banco suíço.
Segundo a “Folha de S.
Paulo”?, as transferências tinham cinco bancos como destino, segundo tabela entregue pelos empresários à PGR.
O documento é mantido sob sigilo.