Após 14 anos de permanência na área externa do Centro de Convenções, no Complexo Salgadinho, em Olinda, o Mirabilandia paralisa suas atividades neste sábado (30), cercado por incertezas sobre retorno.

A data limite estipulada e acordada na justiça com a Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur) para permanência no endereço local é até este domingo (31), quando o Mirabilandia entra oficialmente em recesso.

A direção do parque de diversões está com a expectativa de permanecer no terreno até que o novo espaço, localizado na BR-101 Norte, em Paulista, tenha condições de receber os brinquedos.

Para permanecer no atual endereço, a administração aguarda um posicionamento do Governo de Pernambuco sobre a possibilidade de extensão do contrato para permanência no local.

A expectativa é que o parque retome as atividades em março.

Impasse Secretário de Turismo, Felipe Carreras.

Foto: Clemilson Campos/JC Imagem Entretanto, em entrevista ao Blog de Jamildo, o secretário de Turismo, Esportes e Lazer do Estado, Felipe Carreras foi enfático ao afirmar que o prazo foi acordado na justiça e já foi cumprido. “O Governo está analisando outras formas de uso do terreno e em breve, o governador Paulo Câmara apresentará novos projetos”, disse.

A diretoria do parque ressalta a importância de permanecer no atual endereço para viabilizar capital para o novo empreendimento.

Através da assessoria, foi dito que para construir o novo parque e colocá-lo para funcionar, será necessário investir, aproximadamente, R$ 50 milhões.

Assim, o Mirabilandia precisaria de mais tempo para a obtenção de recursos.

Na próxima terça-feira (2), às 10h, haverá uma audiência pública, no Ministério do Trabalho, com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em parques, para discutir a questão.

Porém, o secretário Felipe Carreras já adiantou ao Blog que, contrariando a expectativa da direção do parque, nenhum representante do governo deve comparecer.

Confira a íntegra da nota do Mirabilandia: Entenda o caso O impasse começou em 2011, com a negativa da Empetur de renovar a locação do terreno.

Desde então, várias negociações foram feitas, com prazos de permanência alterados.

Porém, a decisão da Justiça foi que o parque encerraria as atividades e que, em 31 de março, deixaria o terreno.