O vice-presidente da República Michel Temer, do PMDB, levou duas horas de carro para sair do aeroporto do Recife e chegar ao prédio do JCPM, no Pina, onde participaria de uma evento do PMDB.
Perto das 21 horas, o vice e sua comitiva desistiram do carro e caminharam pelo calçadão para chegar ao compromisso.
Polido, no inicio de sua fala ele disse que registrava a sua preocupação com o que aconteceu com a cidade e que falou com o governador, quando soube o que havia acontecido nesta tarde.
O vice-governador do Estado, Raul Henry, disse que o Recife foi vítima de uma tempestade tropical, com ventos de 50 quilÔmetros por hora.
Na sua fala, o deputado federal Jarbas Vasconcelos também lamentou o que aconteceu com a cidade. “Nunca vi algo parecido”, afirmou, explicando que a cidade estava parada, mas não havia como suspender o encontro, que seria político, e de homenagem ao vice-presidente.
O prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio, escolhido para falar em nome dos prefeitos do PMDB, além de agradecer a ajuda do vice para a cidade do sertão, fez referências ao cenário nacional.
Ele disse que hoje o poder estava desconectado do povo e que um governante poderia perder popularidade e não credibilidade, em uma referência a Dilma. “Temer une o pais inteiro em seu entorno”, disse.
Mais cedo, diante das fortes chuvas que atingiram a cidade nas últimas horas, a Prefeitura do Recife informou que montou um escritório de gerenciamento de crise que está sendo coordenado diretamente pelo prefeito Geraldo Julio.
Cerca de 450 servidores da Defesa Civil, Emlurb, Guarda Municipal, além de agentes e orientadores da CTTU, em parceria com profissionais do Governo do Estado e Celpe, estão nas ruas com o objetivo de minimizar os transtornos.