Foto: Arquivo JC Imagem Os reservatórios da Usina de Boa Esperança, no Rio Parnaíba (PI e MA), da Usina de Pedra, no Rio de Contas (BA), de Sobradinho (BA) e Luiz Gonzaga (Itaparica - PE), todos no São Francisco, tiveram seu volume útil elevado devido ao aumento das chuvas na Região Nordeste neste mês, segundo a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf).
A Bacia do Rio de Contas se encontra em seu período chuvoso, fazendo o reservatório da Usina de Pedra atingir um armazenamento correspondente a 63,8 % do volume útil.
A elevação da sua vazão defluente (água que sai) tem sido feita de forma gradativa e se encontra atualmente em torno de 360 metros cúbicos por segundos (m³/s), com afluência (água que chega) de aproximadamente 550 m³/s.
Boa Esperança teve um aumento no seu volume útil para 43,5 %, devido aos índices de chuvas acima da média histórica neste mês.
Até o dia 26, a afluência foi de 980 m³/s.
Já a defluência permanece em torno de 250 m³/s.
LEIA TAMBÉM: > Maior reservatório do Nordeste, Sobradinho atinge seca histórica > Mesmo após melhora, maior reservatório do Rio São Francisco segue abaixo de 20% da capacidade > Barragens no Sertão entram em colapso; reservatórios da RMR resistem à crise O Reservatório da Usina de Sobradinho também apresentou uma alteração positiva.
Até o inicio de janeiro estava com o volume útil em torno de 2%, o menor da sua história.
No dia 26, por causa da mudança do quadro, já atingia 6,2%, praticando uma vazão de 800 m³/s, com afluência de 3.300 m³/s.
O Reservatório da Usina de Luiz Gonzaga também apresentou aumento de águas.
No início de janeiro estava com o volume útil em torno de 13 %.
Até o dia 26, já atingia 41,6 %.
Apesar do aumento do volume útil nesses reservatórios, segundo informações do CPTEC/INPE, a previsão climática para o final de janeiro e ainda fevereiro e março indica chuvas abaixo da faixa normal para grande parte do Nordeste.
A Chesf mantém, em todas as Bacias do São Francisco, Parnaíba e Contas, postos para acompanhamento da situação hidrológica.
Qualquer alteração nas vazões dos rios dependerá dos índices pluviométricos desse período úmido em curso.