Em resposta ao documento encaminhado pela ex-secretária de Educação de Gravatá, ao Blog de Jamildo, afirmando que o atual Secretário Executivo de Gestão de Rede da Secretaria Estadual de Educação, João Charamba, tinha conhecimento das 2 mil bancas escolares não entregues às escolas do município, a Prefeitura afirmou que não entende o motivo pelo qual a gestão anterior não fez a entrega das bancas.
Nessa segunda (25), a Secretaria de Educação da atual gestão do interventor Mário Cavalcanti divulgou a descoberta do material após percorrer diversas escolas da rede municipal.
LEIA MAIS: » Ex-secretária de Educação de Gravatá diz que atual gestão sabia das bancas escolares » Em Gravatá, intervenção descobre 2 mil bancas escolares não entregues às escolas Indignada, a ex-secretária diz que vai exigir uma retratação sobre o caso. “Vou solicitar uma audiência com o interventor, porque entreguei oficialmente.
Não vou admitir ser usada por questões políticas.
Vou instituir um advogado para responder e vou às últimas consequências para provar que eles sabiam”, afirmou.
Confira a íntegra da nota: Quanto ao posicionamento da ex-secretária de Educação de Gravatá, Francisca Nogueira, sobre a não distribuição das mais de duas mil bancas escolares, veiculada no Blog do Jamildo, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação, destaca que não entende o motivo pelo qual a gestão passada não fez a entrega do material nos anos de 2014 e 2015, uma vez que a bancas estavam guardadas de forma inadequada - amontoadas e em péssimas condições - no auditório da Escola Municipal da Serra.
Levantamento feito na rede municipal de ensino constatou o déficit, e, portanto, a necessidade do envio de bancas escolares para atender a demanda das escolas.
Quanto ao trecho da resposta dada pela ex-secretária, de que “estaria esperando a conclusão da recuperação de algumas escolas”, a Secretaria de Educação ressalta que a justificativa não se sustenta, uma vez que nenhuma gestão pode deixar mais de duas mil banca amontoadas, se deteriorando, quando se tem uma demanda de mais de 30 escolas para se fazer o atendimento imediato.
Diante de todos os fatos ocorridos, a Secretaria de Educação ainda aproveita a oportunidade para informar que, no primeiro mês da intervenção, tentou encaminhar um ofício para a ex-secretária solicitando o levantamento dos bens públicos móveis e imóveis vinculados à pasta da Educação.
Porém, vale salientar que a tentativa foi frustrada.
O ofício, que dava um período de cinco dias para resposta, só foi recebido pela ex-secretária no início deste mês de janeiro.
Não bastasse o recebimento em atraso, a Secretaria de Educação ainda espera uma resposta da ex-secretária Francisca quanto ao levantamento solicitado.