Sem alarde, o Estado de Pernambuco abriu um processo de seleção de uma consultoria nacional para implantar um centro cultural de referência em Gravatá, no Agreste.
A cidade, ponto turístico importante do Estado, é governada pelo interventor estadual Mário Cavalcanti, nomeado pelo governador Paulo Câmara (PSB) em novembro de 2015, após o Ministério Público de Contas (MPCO) apontar graves irregularidades na gestão do prefeito Bruno Martiniano (sem partido).
Com a concordância do TCE, MPPE e Tribunal de Justiça, o prefeito foi afastado por Paulo Câmara em 17 de novembro de 2015.
Os recursos para o novo empreendimento virão do Ministério do Turismo, através de um programa federal, sendo a licitação conduzida pelo Secretaria de Turismo do Estado, ocupada pelo deputado federal licenciado Felipe Carreiras (PSB).
O investimento alto em Gravatá, provavelmente, vai colocar mais “lenha na fogueira” nas acusações do prefeito de Garanhuns, Izaías Régis (PTB), que reclamou publicamente que o Estado não está investindo no turismo da cidade, em detrimento de cidades de prefeitos alinhados com o PSB.
O último ponto questionado por Izaías, aliado do candidato derrotado em 2014 Armando Monteiro (PTB), é a retirada do Festival de Jazz de Garanhuns, rumo justamente para Gravatá.
Com a ajuda de Felipe Carreras.