Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil Agência O Globo - Após anunciar o ator Wagner Moura para o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, o governo informou que o grupo terá nomes de peso do empresariado brasileiro: entre os confirmados para integrar o órgão estão os empresários Abílio Diniz, presidente do Conselho de Administração da BRF e um dos participantes durante o governo Lula; Jorge Paulo Lemann, dono da Ambev; Benjamin Steinbruch, presidente da CSN; Murilo Ferreira, presidente da Vale; Cláudia Sender, presidente da TAM; e Edson de Godoy Bueno, da Amil.
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As reuniões do conselho, que será aberto no próximo dia 28, servirão para debater e elaborar políticas públicas.
São 90 integrantes, além da presidente e do ministro Jaques Wagner (Casa Civil).
Wagner passou a semana telefonando para confirmar a participação dos escolhidos, mas está com dificuldade de falar com algumas pessoas que estão fora do Brasil.
A pauta que abrirá o primeiro encontro do Conselhão será a discussão das estratégias para retomar o crescimento com controle da inflação, considerado um grande dilema por interlocutores do governo.
Também engrossam a lista de 45 empresários, representantes do setor automotivo, como Cledorvino Belini, da Fiat, e Luiz Moan, presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).
Também há nomes do mercado financeiro, incluindo os presidentes do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, e do Itaú Unibanco, Roberto Setúbal.
Ainda farão parte do Conselhão o empresário Josué Gomes da Silva, presidente da Coteminas e filho do ex-vice-presidente de Lula, José Alencar, morto em 2011, além de Eraí Maggi, do Grupo Bom Fator — primo do senador Blairo Maggi (PR-MT) e considerado o maior produtor de soja do Brasil — e do presidente da Abrinq, Synésio Batista.
As outras 45 vagas estão divididas entre a sociedade civil — que terá 25 representantes, entre eles Wagner Moura e o escritor Fernando Morais — e 20 escolhidos entre trabalhadores, sobretudo dirigentes de centrais sindicais.