Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil Estadão Conteúdo - A severidade da recessão torna os políticos mais dispostos a tomar medidas para o ajuste da economia, um fator que não estava presente no ano passado, no início do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.
A declaração é do ministro Nelson Barbosa, em encontro nesta sexta-feira, 22, com um pequeno grupo de jornalista no Fórum Econômico Mundial, em Davos.
O ministro tentava convencer seus interlocutores de que há chances reais de que o governo consiga aprovar as duas emendas constitucionais decisivas para o ajuste fiscal, a CPMF e a Desvinculação das Receitas da União (DRU).
LEIA TAMBÉM: > Retração econômica não é normal, mas uma fase de transição, diz Barbosa em Davos > Nelson Barbosa nega plano de uso de reservas para reagir à crise na economia > Nelson Barbosa diz que política econômica tem foco em estimular crescimento Barbosa também lembrou que as promessas feitas pelo seu sucessor, Joaquim Levy, no Fórum de janeiro de 2015, foram cumpridas: o governo aprovou as mudanças na pensão por morte, seguro desemprego e auxílio-doença.
Barbosa foi enfático em afirmar que o governo espera convencer a sociedade e o sistema político de que a reforma da Previdência é necessária, insistindo em que a idade média de aposentadoria no Brasil, de cerca de 55 anos, “é a menor entre todas os países importantes do mundo”.