Foto: Rodrigo Lobo/Acervo JC Imagem O projeto da Via Mangue, que consumiu R$ 431 milhões em 10 anos de execução, ainda enseja um débito de R$ 15 milhões da Prefeitura da Cidade do Recife para com o Aeroclube de Pernambuco.
A dívida se dá pela reintegração de posse por parte Governo do Estado, que doou o terreno à Prefeitura da Cidade do Recife, através da Lei no. 15.148 de 13 de Novembro de 2013, onde o aeródromo funcionava desde 1940, na Comunidade do Encanta Moça, no Pina, com o encargo do pagamento da indenização pelas benfeitorias realizadas pelo Aeroclube de Pernambuco.
LEIA TAMBÉM: > Resenha Política debate Via Mangue e últimas declarações de Lula > Candidata a pré-candidata do Democratas critica 850 dias de atraso na Via Mangue > Inauguração da Via Mangue é marcada por discursos ameno A necessidade de reintegrar o terreno onde funcionava o Aeroclube era condição obrigatória para que a Via Mangue fosse viabilizada, uma vez que o aeródromo ocupava a área exatamente por onde passaria a via mangue, margeando também o parque dos manguezais.
Por conta disso e para viabilizar o Projeto da Via Mangue, o Governo do Estado de Pernambuco cedeu um terreno de 56 hectares na Ilha de Itamaracá para que o Aeroclube transferisse suas instalações.
No entanto, o valor de R$ 15 milhões referente à indenização pelas benfeitorias, que deveria ser utilizado para custear toda a infra-estrutura necessária para construir um novo aeródromo (hangares, pistas, sinalização, equipamentos, etc), ainda não foi pago pela Prefeitura da Cidade do Recife, apesar das diversas promessas do Prefeito Geraldo Julio.