Foto: Divulgação Cerca de 2 mil armas de diversas formas e calibres foram destruídas nesta terça-feira (19), no pátio do 4º Batalhão de Polícia do Exército, no Km 6 da BR-232, no Curado.
As 1.940, apreendidas pelas polícias Civil e Militar há vários anos, na Região Metropolitana e no interior do Estado, foram esmagadas por uma máquina de rolo compactador liso.
O armamento faz parte de uma primeira remessa de um mutirão de recolhimento autorizado pelo Poder Judiciário.
O vice-governador Raul Henry, que representou o governador Paulo Câmara na solenidade, destacou a importância do ato, lembrando que a violência do País é um fenômeno latino-americano, com origens históricas, sociais, econômicas, culturais e institucionais. “O que vemos aqui hoje é que o único caminho para enfrentar o desafio da criminalidade é de forma articulada”, avaliou, lembrando a parceria entre a Secretaria de Defesa Social, suas operativas, o Poder Judiciário e o Ministério Público, que possibilitou a destruição de uma quantidade significativa de armas.
O secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, fez questão de falar aos presentes do esforço dos policiais que foram às ruas, arriscando a própria vida, para apreender aquele armamento. “Alguns tombaram defendendo a sociedade”, afirmou o secretário.
Ele lembrou que 75% dos homicídios são provocados por arma de fogo, o que só aumenta a importância de destruí-las. “Quanto mais rápido elas são destruídas, melhor para a segurança de todos.
E foi isso que aconteceu, com a participação das polícias, do Judiciário e do Ministério Público”, disse.
Além disso, ele defendeu penas mais duras para quem porta armas sem autorização, principalmente aquelas de calibre de uso restrito.
Para o procurador geral de Justiça, Carlos Guerra, a ligação entre as instituições, que possibilitou a solenidade, é o caminho a seguir. “Somos parceiros lutando pela boa qualidade de vida da sociedade, para que ela possa exercer a cidadania em sua plenitude”, afirmou.
Representando o Tribunal de Justiça de Pernambuco, o juiz Rafael Medeiros comemorou a solenidade.
Ele integra a equipe do TJPE responsável pela agilização dos processos que autorizam a destruição das armas. “Hoje podemos ver a grandeza desta iniciativa.
Sabemos do risco que é armazenar esse material, principalmente nas pequenas comarcas do interior”, avaliou.