O ex-presidente FHC (PSDB) rebateu as declarações do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró na Lava Jato, em uma tentativa de encerrar uma nova polêmica envolvendo sua gestão.
Cerveró apontou propina de R$ 100 milhões ao seu governo na compra da empresa argentina PeCom pela estatal brasileira, em 2002.
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Paulo, que o preço da operação “foi considerado baixo, pois a Argentina estava em crise” e diz que a compra da empresa citada pelo delator “se transformou em um ‘case’ em Harvard, tão limpamente foi feita”. » Cerveró diz que Renan Calheiros reclamou da falta de propina » Com apoio de FHC, PSDB fecha posição pelo impeachment da presidente Dilma Analistas de mercado, no entanto, criticaram duramente a operação. à época engenheiros da Petrobras apontaram sobrepreco de R$ 300 milhões. “A empresa vinha vendendo ao mercado a idéia de que iria reduzir seu risco, mas decidiu investir num país de risco muito superior ao brasileiro”, disse Edmo Chagas, que era analista do banco suíço UBS Warburg. » Em delação, Cerveró liga Lula a empréstimo sob investigação » Cerveró: Delcídio tinha ‘ascendência grande’ sobre presidente da BR Distribuidora “Foi uma grande negociata”, disparou Fernando Leite Siqueira, que era presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras, a Aepet. “Nosso próximo passo será contratar avaliações internas para calcular o tamanho dessa negociata, mas estimamos que a estatal tenha pago pelo menos US$ 300 milhões a mais” – leia aqui.