A Prefeitura de Flores, no Sertão do Estado, explicou, por meio de nota, o afastamento do radialista e vereador Alberto Ribeiro da rádio comunitária Florescer FM.
Alberto acusou a prefeita Soraya Morioka (PR) de retaliação devido às cobranças à gestão municipal nos programas.
Segundo a Prefeitura, o radialista usa a emissora para “se promover pessoal e politicamente”. “Promover-se pessoalmente, além de difundir ideias político-partidárias para favorecer terceiros, agride o Estatuto da rádio”, informa.
Veja a nota na íntegra: Esclarecimentos sobre o episódio da suspensão de locutor/voluntário dos quadros da rádio Florescer – FM Há muito o vereador de oposição ao governo de Flores, Alberto, que colabora na rádio Florescer-FM como comunicador, vem usando dos microfones da emissora, diariamente, para se promover pessoal e politicamente em seus dois programas, que acontecem um nas manhãs e nas tardes.
A rádio Florescer-FM é comunitária e seu serviço limita-se à transmissão de informação plural, democrática e transparente, objetivando o progresso cultural da localidade.
Promover-se pessoalmente, além de difundir idéias político-partidárias para favorecer terceiros, agride o Estatuto da rádio que se baseia na Lei federal n.º 9.612 / 98, que no seu parágrafo § 1º, do art. 3º, reza: “É vedado o proselitismo de qualquer natureza na programação das emissoras de radiodifusão comunitária.” No último programa de rádio, de sua responsabilidade, realizado na tarde do dia 05/01, o vereador usou do microfone da Florescer-FM para manifestar opinião sobre alguns pontos da cidade que estão com problemas na iluminação pública e culpar, pela escuridão de algumas ruas, a Prefeitura de Flores.
Ressalte-se que suas críticas não foram construtivas, nem motivadas pela sincera vontade de ver uma Flores melhor, mas sempre envolvidas com as segundas intenções de beneficiar-se politicamente e de lucrar com os escândalos…
Frise-se que as críticas que o vereador fez à administração atual não poderiam ser veiculadas no programa de notícias da rádio comunitária, mas em programa específico para tal, como determina a Lei n.º 9.612 / 98 no seu § 3º, que Institui o serviço de radiodifusão comunitária.
Mesmo assim, esclarecemos que a transferência de responsabilidade de manutenção da iluminação pública de Flores ainda não foi feita para o município, visto que várias das condições do Contrato não foram cumpridas pela Celpe, entre elas: um acordo em que a Celpe se comprometeria a fazer todos os reparos de que o parque elétrico necessita atualmente e entregar, para a Prefeitura, toda a rede de postes e de luminárias em funcionamento pleno, o que não se deu, por isso nosso governo ainda não assumiu a sua responsabilidade. É lamentável um voluntário/comunicador da rádio Florescer-FM buscar outros meios de comunicação para expor - mostrando-se como vítima - decisões de ordem interna da rádio Florescer-FM e deixar transparecer para o ouvinte e o leitor a falácia de que a sua suspensão dos quadros da rádio foi uma exigência do governo de Flores. É lamentável, repetimos, pelo seguinte motivo: INSINUAR ISSO, DESMORALIZA A RÁDIO FLORESCER-FM, JÁ QUE A SUA SUSPENSÃO PARTIU DE DECISÃO DA PRÓPRIA DIRETORIA REUNIDA PARA TAL.
ACRESCE AINDA, QUE O COMUNICADOR JOAOZINHO TELES, TAMBÉM FOI SUSPENSO PELO MESMO PERÍODO E O COMUNICADOR ALBERTO ESCONDE ESSE FATO, O QUE MOSTRA SUA VERDADEIRA INTENÇÃO NESSE EPISÓDIO.
O governo atual (não precisamos afirmar isso, mas o faremos), não faz nenhum tipo de ingerência ou de pressão aos colaboradores e voluntários da rádio Florescer-FM.
Raramente a Chefe do Poder Executivo usa dos seus microfones e quando o faz, usa-os para informar à população notícias da Administração Pública, apenas.
Por fim, manifestamos nosso apoio à radio Florescer-FM em todas as decisões que sua diretoria tomar em favor da impessoalidade e moralidade para que nossa rádio não saia dos trilhos da prestação de serviços sérios e imparciais para descambar nas vias da política rasteira e raivosa.