Lixo nas ruas e córregos, saneamento, incidência de violência e drogas.
Estes foram alguns dos pontos destacados pela população consultada durante a 11ª etapa do projeto Recife Bom para Viver, que aconteceu nesse sábado (9) e contemplou a microrregião 5.1, que engloba os bairros de Afogados, Mustardinha, Bongi, Mangueira e San Martin.
O grupo foi capitaneado pelo presidente do Partido Verde em Pernambuco, Carlos Augusto, que também destacou a questão da gestão do lixo como crítica. “O lixo parece que virou paisagem.
Vimos, por exemplo, um container repleto de lixo e a população até tem feito a sua parte, mas já está depositando lixo ao redor do recipiente”, exemplifica.
De acordo com Carlos, a falta de atenção em relação à manutenção dos serviços para a população também foi testemunhada. “Apesar do saneamento básico existente em parte da localidade, as canaletas estão obstruídas, causando o transbordamento dos dejetos e contribuindo para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti.
Segundo o líder comunitário Cláudio Francisco, um buraco está aberto no cruzamento das ruas Apucarana com Maracatu, na Mustardinha, há mais de seis meses.
Ele tem ido a Emlurb e à Compesa em busca de uma solução para a questão e não tem obtido respostas.
Os moradores detectaram foco de mosquitos e estão preocupados porque diversos vizinhos já foram acometidos pela dengue e a chikungunya.
Histórico Financiado pela fundação Verde Herbert Daniel, o projeto visa elaborar um conjunto de sugestões para a melhoria das diversas regiões da capital, contemplando, acima de tudo, a visão dos seus moradores.
Segundo Carlos Augusto, que também é 1º suplente de Fernando Bezerra Coelho no Senado, o objetivo da ação é conhecer melhor a cidade, seu povo e sua relação com os espaços urbanos.
Os detalhes e registros do projeto podem ser conferidos no site: https://recifebomparaviver.com.br