Foto: Lorena Barros/JC Trânsito Em nota enviada ao Blog, a Juventude Popular Socialista (JPS) se colocou contra o possível aumento na tarifa dos ônibus da Região Metropolitana do Recife.
De acordo com a nota, o movimento considera que as empresas não entregam um serviço digno, não cumprem suas promessas, como a colocação ar condicionados nos veículos, e infringem suas obrigações, a exemplo da instalação dos dispositivos de segurança que impedem a abertura da porta quando o ônibus está em movimento (o sistema “anjo da guarda”).
Confira a íntegra: Quando os novos membros do Conselho Superior de Transporte Metropolitano, que tomarão posse nesta segunda-feira (11), reunirem-se para discutir um possível reajuste das tarifas de ônibus, farão um minuto de silêncio em homenagem aos estudantes Camila Mirele Pires da Silva, de 18 anos, e Harlynton Lima dos Santos, de 20 anos?
Ou será que levarão um bolo para celebrar os aniversários das obras dos terminais integrados inacabados, que até hoje não forem entregues à população, como o da Joana Bezerra e o de Santa Luzia?
Se ao menos utilizarem os coletivos para se deslocarem no dia da reunião, teremos a certeza de que chegarão à Secretaria das Cidades suados e com suas roupas amarrotadas.
Aí, quem sabe, sentindo na pele o sofrimento dos pernambucanos que precisam usar esse meio de transporte diariamente, possam refletir, antes de emitirem seus votos “técnicos”, sobre a natureza (des) humana do aumento, que não consta nas planilhas de cálculo de receitas e despesas.
Por considerar que as empresas não entregam um serviço minimamente digno, não cumprem suas promessas, como a colocação ar condicionados nos veículos, e infringem suas obrigações, a exemplo da instalação dos dispositivos de segurança que impedem a abertura da porta quando o ônibus está em movimento (o sistema “anjo da guarda”) na totalidade da frota e da execução de todas as viagens contratadas, a Juventude Popular Socialista (JPS) se coloca terminantemente contra qualquer aumento de passagem.
Não aceitamos que os lucros dos empresários sejam elevados em detrimento de uma oferta deficitária de serviço.
Os pernambucanos estão cansados da superlotação, de passar calor nos coletivos e de esperarem demasiadamente para se deslocarem pelas cidades metropolitanas.
Qualidade, sim!
Aumento, não!