Foto: Wilson Dias/ABR Da ABR - O controle da inflação é prioridade para o governo em 2016, informou nesta sexta-feira (8) à noite o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.

Em nota oficial, o ministro assegurou o compromisso da equipe econômica com o ajuste fiscal para ajudar o Banco Central a levar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de volta para o centro da meta, 4,5%, em 2017. “O controle da inflação é uma prioridade do governo, e o Banco Central do Brasil está empenhado em adotar as medidas necessárias para alcançar o centro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional até o final de 2017.

Nesse processo, o Ministério da Fazenda contribuirá no combate à inflação mediante a adoção de ações para o reequilíbrio fiscal e para o aumento da produtividade da economia”, divulgou o ministro.

LEIA MAIS: » IPCA: inflação oficial fecha 2015 em 10,67% » Para oposição, IPCA de 10,67% em 2015 é símbolo da perda de controle pelo governo Mais cedo, o Banco Central (BC) divulgou uma carta aberta ao Ministério da Fazendajustificando o estouro do teto da meta, de 6,5%, em 2015. Índice oficial de preços, o IPCA fechou o ano passado em 10,67%, no maior nível desde 2002 (12,53%).

A última vez em que o BC tinha enviado o documento tinha sido em 2003, quando o índice tinha fechado o ano em 9,30%. » Resenha Política debate reforma da previdência de Dilma, inflação nas alturas e exonerações ioiô no Cabo Os dados relativos ao IPCA foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mesmo com a desaceleração de novembro para dezembro, a taxa do último mês de 2015 foi a mais alta para o mês de dezembro desde os 2,1% registrados em dezembro de 2002.

Em 2014, o IPCA fechou o ano em 6,41%, ficando abaixo do centro da meta fixada pelo Banco Central, de 6,5%. » Nosso objetivo é de que a inflação volte o mais rápido para a meta, afirma Dilma » Inflação só deve recuar no 2º semestre O IPCA se refere à alta de preços que afeta famílias com rendimento entre um e 40 salários-mínimos e abrange 11 das principais regiões metropolitanas do país (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Vitória e Porto Alegre, Brasília), e os municípios de Goiânia e Campo Grande.