Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de sua mulher, Cláudia Cruz, de sua filha, Danielle Dytz da Cunha, além de pelo menos três empresas ligadas à família, segundo a Folha de S.

Paulo.

LEIA MAIS: » Relatório da Receita aponta aumento injustificado em bens da família de Cunha » Eduardo Cunha arquiva outro pedido de impeachment de Temer protocolado em dezembro A decisão foi do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, e atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República.

O período de análise será de 2005 a 2014.

Segundo o jornal, o deputado, a mulher e a filha são investigados no Supremo por suspeita de terem mantido contas secretas no exterior que teriam sido abastecidas com recursos desviados de negócios da Petrobras na África. » Eduardo Cunha desmente viagem pra Cuba e chama jornalista de pilantra » STF dá prazo para Eduardo Cunha se manifestar sobre pedido de afastamento Cunha, ainda segundo a reportagem, minimizou a quebra do sigilo pelo STF, afirmando que a decisão era antiga e mostra que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, “atua politicamente, escolhendo a quem investigar”. » Eduardo Cunha diz que pedido de afastamento de Janot contra ele ‘é uma peça teatral’ » Eduardo Cunha diz que ‘dá de presente’ qualquer conta dele que encontrarem no exterior O presidente da Câmara disse “que o PGR alega como um dos motivos do pedido do meu afastamento [do comando da Casa e do mandato] um deputado ter pedido quebra de sigilo de parentes do doleiro Alberto Youssef, família de um réu confesso reincidente, e pede a quebra da minha família”.