A Prefeitura de Gravatá, por meio da Secretaria de Educação, esclareceu que não existe nenhuma confirmação no que se refere ao fechamento indevido de algumas escolas da rede municipal de ensino e sim um reordenamento escolar.
LEIA MAIS: » Conselho municipal de educação denuncia fechamento de escolas da zona rural de Gravatá No início da intervenção, em 18 de novembro, a Secretaria de Educação, por entender que o reordenamento da rede municipal de ensino é importante para elevar o índice de aprendizagem dos estudantes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, vem realizando reuniões com os educadores e com a comunidade escolar do município para tratar do tema.
Nesta quarta-feira (6), a professora Sunamita Oliveira membro do Conselho Municipal de Educação de Gravatá apresentou denúncia sobre o possível fechamento de escolas localizadas na zona rural da cidade.
ENTREVISTA Em entrevista ao Blog de Jamildo, a secretária de Educação de Gravatá, Maria Ângela Andrade, explicou que o objetivo é garantir aos estudantes um melhor aprendizado. “Os índices devem melhorar uma vez que os alunos serão matriculados em turmas regulares, deixando para trás turmas multisseriadas – aquelas em que os alunos estudam várias séries na mesma sala de aula”, disse a secretária.
Caso se decida pelo reordenamento da rede, entende-se que os alunos envolvidos serão favorecidos no processo de ensino aprendizagem. “É importante ressaltar que outros municípios pernambucanos, que optaram pelo reordenamento da rede, como Bezerros, têm, sim, já comprovado o avanço nos índices educacionais, como aponta o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP) da prova Brasil, onde é aferida a proporção de estudantes com aprendizagem adequada à sua etapa escolar”, explicou Maria Ângela.
O intuito da Intervenção é que Gravatá dê uma alavancada nos seus índices educacionais.
Atualmente, os números mostram que o município atingiu apenas 20% para o 5º ano em Língua Portuguesa e 16% para Matemática.
Ou seja, uma média de 80 alunos em um universo de 100 estão saindo do 5º ano sem o conhecimento mínimo para a etapa de ensino.
Um índice muito baixo.
Ainda segundo a secretária, o que está em discussão é o processo de ensino e aprendizagem do aluno da rede municipal de ensino. “A eles, serão garantidos os 200 dias letivos de aula como prever a Lei de Diretrizes e Bases (LDB).
A Prefeitura reitera o seu compromisso com o povo gravataense, e destaca que todas as medidas tomadas são pensadas para contribuir no desenvolvimento da população e da comunidade local”, completou.