Por Giovanni Sandes, da coluna Pinga-Fogo Em entrevista ao jornal Diário do Nordeste, Cid Gomes (PDT), ex-governador do Ceará e ex-ministro da Educação, defendeu uma solução diferente para a solução da crise política atual: que a presidente Dilma Rousseff se desfilie do PT.

Para ele, essa seria uma alternativa para que seja superado o antagonismo entre o PSDB e o polo da esquerda brasileiro – na avaliação de Cid Gomes, uma esquerda “cada vez mais afastada do PT”.

Na entrevista, que você confere na íntegra neste link, Cid Gomes diz ainda que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) é um “morto-vivo” e lembra do episódio que o fez ser demitido por Dilma – quando reforçou no plenário que a Câmara tem “uns 300, 400 achacadores”.

O vídeo acima acompanha o material do Diário do Nordeste.

No trecho em que afirma que Dilma deveria sair do PT, ele começa falando sobre a relação entre os partidos: “É fisiologismo puro.

Ainda tem, lógico, pessoas idealistas, mas é cada vez mais rarefeito.

E aí junta PDT, PCdoB, um segmento do PSB.

Como é que poderia neutralizar esse antagonismo?

Se ela se desfiliar do PT e assumir compromisso público de não participar de campanha à sua sucessão, deixar que as coisas aconteçam no meio da política, desarmar um pouco o PSDB e sua posição mais radical, golpista.

Ela tinha que tratar essas coisas com o PT ideológico.

O PT fisiológico ia ter que se render ao mesmo tratamento do PMDB, do PR e outros que têm o mesmo estilo”.