O site G1 fez um levantamento nacional para comparar como os estados da federação vão reagir ao aumento do salário mínimo.
No caso de Pernambuco, o Gerente de Relações com Assessorias Governamentais, Gilberto Prazeres, disse que, independentemente do aumento nacional do salário mínimo, o governo negocia os salários a partir de faixas próprias e pisos de categorias variadas.
Por exemplo, o piso dos professores é negociado de uma forma diferente do dos policiais.
Ou seja, o aumento da faixa salarial das categorias não é influenciado pela mudança no salário mínimo.
Ele afirmou ainda que não tem como organizar um tabela discriminando o salário por categoria porque são muitas e nem todas já possuem reajustes para 2016.
O leitor Henrique Anderson pediu que se desse essa notícia e comentasse aqui no blog.
Já vivi tempo bastante para ver esse filme, nos tempos de Itamar e Sarney.
Adotar indicadores como estes para reajustes automáticos só alimenta a inflação, quando não serve a populismos e irresponsabilidade com o dinheiro público.
Também acho correto a adoção da meritocracia.
Cada um que batalhe por suas conquistas.
Um dos males do Brasil é que se fala muito em direitos e muito pouco em deveres.
Conceder reajustes iguais para todos é desestimular os mais produtivos.
Recentemente, Julio Lossio me impressionou positivamente mais uma vez ao me contar que mandou cortar os cargos comissionados, para uma espécie de freio de arrumação.
Só voltariam a fazer juz ao salário os comissionados que fossem considerados úteis pelos superiores.
Ele me contou que, na administração pública, algumas vezes até o provisório torna-se permanente e alguns esquecem o compromisso com a qualidade e a produtividade.
E olha que são estes que muitas vezes fazem o serviço público funcionar, considerando que a estabilidade muitas vezes ajuda a estimular a falta de compromisso.
Lamento se eventualmente frustro o leitor do Blog Henrique Anderson.