Foto: Nelson Almeida/AFP O senador Aécio Neves (PSDB-MG) criticou o veto à proposta que previa reajuste para os beneficiários do Bolsa Família.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016 foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff neste sábado (2).
Para o tucano, a decisão vai “sacrificar a população que mais precisa do apoio do governo”. “Sem recomposição do poder de compra do bolsa família, o alcance social do programa diminui e a crise criada pelo governo do PT invade a vida dos mais pobres”, disse.
LEIA TAMBÉM: > Dilma avalia opção para reajuste do Bolsa Família > Em vídeo, Aécio Neves diz estar indignado por vinculação do seu nome à Lava Jato > Delator da Lava Jato diz que Aécio Neves recebeu R$ 300 mil de diretor da UTC De acordo com a proposta aprovada pelo Congresso Nacional, a correção do benefício para todas as famílias seria medida de acordo com a inflação acumulada de maio de 2014 a dezembro de 2015.
Ao vetar o trecho da lei, a presidenta Dilma Rousseff justificou que o reajuste não está previsto no projeto de Lei Orçamentária de 2016, que já foi aprovado pelos parlamentares e deve ser sancionado por ela nos próximos dias. “O programa Bolsa Família este ano será de R$ 26 bilhões para uma despesa não financeira do governo central estimada em R$ 1 trilhão e 105 bilhões.
Se quisesse, o governo teria como aumentar o programa.
O programa responde por apenas 2,4% da despesa não financeira do governo central”, disparou Aécio.
Para ele, mesmo na crise, o valor do reajuste não iria gerar maiores problemas ao País. “Como um governo que em 2016 planeja gastar mais de R$ 1 trilhão não conseguiria o necessário para corrigir o Bolsa Família pela inflação?”, questionou. “O veto ao reajuste do Bolsa Família não é um ato de responsabilidade fiscal.
Ao contrário.
Trata-se de mais um sinal da herança maldita dos governos do PT”, acrescentou o senador.