Foto: Divulgação A Prefeitura de Gravatá, sob intervenção do coronel Mário Cavalcanti desde novembro, ainda não contratou uma nova empresa para realizar a coleta de lixo no município.

Desde a última terça-feira (23), a empresa Edserv, responsável pela coleta, suspendeu os serviços alegando atraso no pagamento por parte da gestão.

Segundo denúncia enviada ao Blog, o valor da dívida passa dos R$ 1,3 milhão, “fato que vem causando polêmica e repercussão desde a gestão do prefeito afastado Bruno Martiniano (sem partido)”.

A paralisação das atividades deve durar até o início de janeiro, caso a situação não seja regularizada.

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O interventor do município, Mário Cavalcanti, teria passado o Natal em Gravatá orientando a equipe de limpeza.

A Prefeitura também diz que já iniciou um processo para a contratação de uma nova empresa que realizará a coleta seletiva e a manutenção do aterro sanitário.

Ainda segundo a nota, o contrato de coleta de lixo com a Edserv foi suspenso de forma unilateral pela empresa na última quarta-feira (23). “Trata-se da mesma empresa envolvida em supostas irregularidades da gestão do prefeito afastado, citadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), em documento que baseou a decisão judicial pela Intervenção”, informa.