No Blog do Mário Flávio Uma reviravolta no caso dos médicos e profissionais de saúde que foram indiciados na Operação Hipócrates, deflagrada pela Polícia Civil, para investigar um possível esquema de vendas de cirurgias no Hospital Regional do Agreste.

Uma sentença proferida pela juíza substituta da 4ª Vara Criminal de Caruaru, Orleide Rosélia Nascimento, determinou que os indiciados devem cumprir a prisão domiciliar.

Com isso, todos irão deixar as unidades prisionais e ficar nas respectivas residências.

Foram beneficiados com a medida Almir Pereira da Silva; Claudomiro Martins da Silva, Jamesson Luiz da Silva, Luiz Emídio da Silva Filho, Maria Aparecida Gonçalves Pereira de Lima, Severino Ramos Santos e Thiago Emanuel da Silva e o médico Pablo Thiago Cavalcanti de Albuquerque.

Todos foram presos no dia 11 de novembro sob a acusação de integrar uma organização criminosa para negociar a realização de cirurgias ortopédicas no HRA.

O Ministério Público chegou a oferecer a denúncia contra todos.

Além de determinar a adoção do regime de prisão domiciliar para grande parte dos presos, a juíza substituta da 4ª Vara Criminal ainda absolveu da acusação de integrar à organização criminosa, os médicos Bartolomeu Bueno da Mota e Ricardo Cavalcanti Marinho.

O primeiro teve o seu regime de prisão preventiva revogado enquanto o último apenas tinha se submetido ao sistema de condução coercitiva.

A sentença divulgada se referiu somente à acusação de organização criminosa.