https://www.youtube.com/watch?v=i8oriIHr_5s Estadão Conteúdo - Começou nesta quarta-feira, 16, à tarde, a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que irá julgar o rito do impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff.

O ministro Luiz Edson Fachin fez a leitura de breve relatório da ação, proposta pelo PCdoB, que pede nova interpretação da lei do impeachment.

O advogado do PCdoB fez manifestação ao plenário.

Após a sustentação do partido, Câmara e Advocacia-Geral da União (AGU) terão direito a manifestações.

O Senado optou por não fazer sustentação oral.

Um dos pontos principais da ação é a definição do poder do Senado para afastar, eventualmente, a presidente da República do cargo.

Em manifestação escrita, a Câmara argumentou que não caberia ao Senado revisar a decisão dos deputados sobre o impeachment no momento de instauração do processo contra a presidente.

Neste caso, o afastamento seria automático após a aprovação pela Câmara.

Já o governo e o Senado argumentam que a Casa tem o poder de rever a decisão da Câmara e o afastamento deveria ser submetido à maioria dos senadores.

LEIA TAMBÉM: > Geraldo Julio: impeachment não é golpe e Dilma não faz bem para o Brasil > Fachin mantém voto secreto para comissão do impeachment, diz jornal > Supremo começa a definir rito do processo de impeachment Partidos políticos e a União Nacional dos Estudantes (UNE) terão direito a fazer manifestações também, antes do início dos votos dos ministros.

Dez ministros participam da sessão até o momento.

Apenas o ministro Dias Toffoli ainda não chegou ao Tribunal.

Advogados e parlamentares lotaram o plenário do Supremo.

Na plateia, estão o advogado-geral da União, ministro Luís Inácio Adams; o advogado responsável pela defesa da presidente Dilma Rousseff, Flávio Caetano; e os deputados Wadih Damous (PT-RJ), Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA), Rubens Bueno (PPS-PR), Paulinho da Força, e outros.

Fachin O relator do caso, ministro Luiz Edson Fachin, deve descartar, em seu voto, a necessidade de defesa prévia da presidente da República antes de o pedido de impeachment ser aceito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

A tese é defendida pelo governo para tentar anular a decisão de Cunha de receber a denúncia de impedimento contra Dilma.

Fachin também deve manter o voto secreto para a eleição da comissão especial na Câmara responsável por analisar o pedido.