A Bancada do PSB na Câmara dos Deputados, por meio deuma nota oficial, manteve a posição de evitar uma radicalização no processo de impeachment contra Dilma. “Quanto ao processo de impeachment, entendemos que trata-se de um instrumento constitucional legítimo, devendo, porém, ser discutido com a responsabilidade que o tema exige.
O PSB não se deixará contaminar pela ansiedade e o açodamento antes que as condições políticas e jurídicas se apresentem em plenitude”.
De acordo com o partido, o momento é de reiterar compromisso com o Brasil e a Bancada do Partido Socialista Brasileiro (PSB) na Câmara dos Deputados diz considerar essencial a suspensão do recesso parlamentar para enfrentar e superar a grave crise política e econômica. “É imprescindível a união e o comprometimento de todas as instituições responsáveis por definir os rumos das questões que, no momento, paralisam o País e degradam a sua já combalida economia, com a perda de milhares de empregos.
A suspensão do recesso é, pois, um imperativo de ordem pública”.
Se alivia com Dilma, o PSB pede o afastamento de Cunha.
A Bancada socialista reitera também a necessidade de afastamento da Presidência da Câmara, do deputado Eduardo Cunha, face à gravidade das acusações que lhe pesam, para que este possa fazer sua defesa nas instâncias próprias, sem comprometer o andamento dos trabalhos nesta Casa.
No Recife, o prefeito Geraldo Julio, do PSB, fez o mais claro posicionamento a favor da abertura do processo, depois que um dos concorrentes, Daniel Coelho, no domingo, pediu um posicionamento dos socialistas, no Marco Zero “Sou a favor da aprovação do impeachment.
Não é golpe.
Juristas renomados assinaram”, afirmou, na Rádio Jornal.
Geraldo Julio também frisou que o Congresso tem que analisar, sim, se houve crime de responsabilidade e que a decisão final cabe aos senadores.
Ele disse que, no momento certo, a questão será analisada pelos quatro deputados na comissão especial e os 34 deputados na Câmara dos Deputados. “Eu vou sem bem claro.
Não votamos em Dilma.
No primeiro turno nem no sgeundo turno.
Fizemos uma luta democrática para mudar.
Rompemos com este governo há três anos. É um governo que não faz bem ao Braisl, que traz inflação, custa caro demais para o povo.
Não concordamos, somos oposição”, afirmou.