O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) também é alvo da Operação Catilinárias, da Polícia Federal.

Em conjunto com o Ministério Público Federal, a PF deflagrou nesta terça-feira (15) a operação, que tem como objetivo o cumprimento de 53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, referentes a sete processos instaurados a partir de provas obtidas na Operação Lava Jato.

Em Pernambuco inicialmente seriam cumpridos quatro mandados, porém um deles foi suspenso e apenas três foram executados.

Um no escritório de Bezerra Coelho em Petrolina, Sertão de Pernambuco, outro numa fazenda em Brejão, Agreste e o último numa loja na Zona Sul do Recife.

FBC foi aliado importando do ex-governador Eduardo Campos e ministro da Integração Nacional do primeiro governo Dilma.

Resposta Por meio de nota enviada à imprensa o senador Fernando Bezerra Coelho se colocou à disposição da Justiça para prestar esclarecimentos.

Confira na íntegra a nota enviada pelo senador: A ação desta terça-feira (15) ocorreu no escritório político de Fernando Bezerra Coelho em Petrolina (PE).

O senador reitera sua confiança no trabalho das autoridades que conduzem este processo investigatório, acreditando no pleno esclarecimento dos fatos, e continua, como sempre esteve, à disposição para colaborar com os ritos processuais e fornecer todas as informações que lhe forem demandadas.

Alvo em julho - No dia 14 de julho deste ano, foram cumpridos mandados judiciais feitos no âmbito da Operação Lava Jato, nos imóveis de FBC e do deputado federal Eduardo da Fonte (PP), ambos em Boa Viagem, no Recife.

Os parlamentares foram acusados de receber dinheiro desviado da Petrobras.

A operação de julho envolveu 40 policiais federais e oito procuradores da República.

Além de Fernando Bezerra Coelho e Eduardo da Fonte, líder do PP na Câmara, também foram recolhidos documentos em imóveis de empresários do Estado.

Na residência do senador FBC, a PF recolheu, apenas, documentos.

O presidente da Copergás, Aldo Guedes, também foi um dos alvos da investigação da Polícia Federal no Recife dentro da Operação Lava Jato.

O empresário pernambucano foi objeto de diligências em sua casa e em uma empresa particular, cuja razão social seria Jacarandá Negócios.

Amigo pessoal de Eduardo Campos, o nome de Aldo Guedes ganhou projeção nacional logo após o acidente com o jatinho que levava o candidato socialista, em agosto de 2014.