Pela primeira vez, ele confessou que o PT foi o destinatário de R$ 12 milhões que ele tomou emprestado do Schahin em 2004 Estadão Conteúdo - O empresário e pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, afirmou à Polícia Federal na segunda-feira (14) que ‘realmente acredita’ que o PT tomou empréstimos junto ao Banco Schahin, através de laranjas.
Segundo ele, esses empréstimos destinavam-se à formação de “caixa dois” para campanhas eleitorais do partido. » Justiça nega liberdade ao empresário José Carlos Bumlai Bumlai falou por mais de 6 horas à PF.
Pela primeira vez, ele confessou que o PT foi o destinatário de R$ 12 milhões que ele tomou emprestado do Schahin em 2004.
Em um primeiro depoimento, na última sexta, 11, o amigo de Lula havia negado taxativamente que o valor tinha sido repassado para o partido. » Bumlai diz que nunca falou sobre Lava Jato com Lula O pecuarista foi preso no dia 24 de novembro, na Operação Passe Livre.
Acuado, Bumlai partiu para o contra ataque e jogou sobre o empresário Salim Schahin, do Grupo Schahin, a responsabilidade sobre transações financeiras ilícitas em benefício do PT.
Em troca dessas operações, o grupo obteve contrato de US$ 1,6 bilhão do navio-sonda Vitoria 10000 com a Petrobras. » Defesa recorre ao Supremo com pedido liberdade para Bumlai “Gostaria de esclarecer que os negócios do Partido dos Trabalhadores com a Schahin não se limitaram ao empréstimo tomado pelo interrogando”, declarou. “O interrogando acredita que Salim Schahin tenta usar este empréstimo (R$ 12 milhões) para ocultar outras operações e negócios envolvendo seu grupo com o Partido dos Trabalhadores; que realmente acredita que o PT possa ter tomado outros empréstimos junto ao Banco Schahin, através de laranjas; que acredita que tais empréstimos destinavam-se à formação de “caixa dois” para campanhas do partido.” » Bumlai diz que ganhou R$ 2 milhões em sorteio de título de capitalização Em nota, o PT disse que “todas as doações recebidas pelo PT aconteceram estritamente dentro da legalidade e foram posteriormente declaradas à Justiça Eleitoral.”