Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem Autoridades, militantes partidárias, representantes de organismos de políticas voltadas para as mulheres, e socialistas de mais de 10 países da América Latinase se reuniram, neste domingo (13), para fazer uma análise da situação das mulheres nos diferentes países do continente, conhecer experiências e políticas públicas de êxito e alinhar as discussões sobre gênero.

Violência, contas públicas, transparência e eleições de 2016 são temas do encontro em Recife, Pernambuco.

Durante a cerimônia de abertura, o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, falou sobre a satisfação do estado em ser o local de discussão. “No mês passado o PSB-PE realizou um importante curso de formação política para mulheres.

Para nós, esse é um tema prioritário, pois é a partir de reflexões sobre gênero, que o PSB dissemina e implanta políticas de igualdade e assim, dá continuidade, nos governos de Paulo Câmara e Geraldo Júlio, das ações implementadas por Eduardo Campos”, avaliou.

Niedja Guimarães, secretária da mulher do PSB-PE, disse que as mulheres pernambucanas são “mal acostumadas” e querem sempre mais, “avançamos sempre, e com o governador Paulo Câmara as expectativas permanecem altas, pois ele tem cumprido com a implementação de políticas de gênero no estado”.

Para o deputado federal Tadeu Alencar “a luta das mulheres vem de longe e o PSB tem grande responsabilidade, pois nosso grande líder, Eduardo Campos, enxergou, com muita clareza, a necessidade de se discutir as questões de gênero com ponderação e responsabilidade.

Esse Encontro é muito importante e o PSB tem quer se diferenciar e cumprir com o caminho em defesa da democracia”. “Cumprimento a maioria e a minoria e digo que é muito raro que os homens sejam minoria.

Portanto, temos que falar de democracia.

E esse encontro de mulheres é um momento para discutirmos sobre a democracia plena.” Essas foram as palavras de João Capiberibe, senador da República pelo PSB-AP.

Para o gaúcho Beto Albuquerque, vice-presidente de relações internacionais e governamentais do PSB, o enfoque sobre as questões que envolvem mulher, gênero e igualdade convergem com as convicções socialistas do PSB. “É uma honra estar em Recife.

Um estado que hospedou as esperanças sempre com tanta dedicação e esmero em prol das políticas de gênero, pois as palavras já não bastam quando falamos sobre o avanço das mulheres, precisamos de ações concretas como dar condições para o crescimento e empoderamento feminino e também rediscutir a paridade das mulheres na estrutura partidária.

Temos que assumir decisões corajosas e permitir o crescimento e a ascensão das mulheres nas estruturas de poder”.

Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, frisou que o atual governador de Pernambuco, Paulo Câmara está dando sequencia ao trabalho de Eduardo Campos em todas as áreas de atuação ressaltando que no estado se luta e se constrói de maneira muito ativa. “A conjuntura nacional do Brasil é uma das mais dramáticas que vivemos.

O governo tem que dialogar com a sociedade, pois o País é muito maior que a crise e o povo sempre respondeu de maneira extraordinariamente forte.

A democracia, sempre, responde a altura.

Nesse contexto, as mulheres têm que compreender que são iguais aos homens, de cabeça erguida e ocupando o próprio lugar, onde quer que estejam. É muito importante que a mulher saiba que ninguém manda no seu corpo e que cada uma vai decidir o próprio destino”.

E por fim, o governador do estado, Paulo Câmara, agradeceu a presença de todas e todos em Pernambuco e frisou que, assim como Miguel Arraes e Eduardo Campos, ele continua com o foco nas políticas públicas daqueles que mais precisam.

Em relação as mulheres ele disse, “temos muito orgulho do que nosso estado faz pelas mulheres.

Desde a implantação da secretaria de mulheres, ao longo dos anos, buscamos capacitar as mulheres para que elas tivessem condições de avançar e assim fazer a diferença.

Criamos políticas de inclusão que foram premiadas e marcaram a história.

Sobre a violência, Pernambuco foi o único estado que reduziu o número de assassinato de mulheres, segundo o Mapa da Violência de 2015.

Queremos continuar avançando”.