O deputado federal Jarbas Vasconcelos, do PMDB, também participa como convidado do governador Paulo Câmara do almoço que o socialista oferece ao senador do PSDB de São Paulo, José Serra, que está com um pé no PMDB, de acordo com especulações nacionais.
No Recife, o nome do deputado do PMDB vez ou outra é citado com um possível candidato a prefeito do Recife.
Ele já negou de público, mais de uma vez.
A assessoria do deputado negou a informação de que Jarbas vai subir o Morro da Conceição, neste sábado, conforme registou João Alberto, em sua coluna desta sexta-feira, no DP.
No entanto, a informação é corrente entre pessoas da área política e dão conta que até o vice Raul Henry iria com Jarbas. “Jarbas é candidatíssimo.
Cozido para cá, cozido pra lá, essa história da Câmara também está sendo usada para manter seu nome na mídia, antes de mergulhar na campanha da capital”, assegura uma fonte socialista.
Uma das pistas a reforçar a tese é o tratamento dispensado pelo ex-governador a Geraldo Julio, em comparação a Paulo Câmara.
Não se sabe se regado a um bom vinho, José Serra almoça com o socialista no Palácio, antes de uma palestra.
A desculpa para vir ao Recife é uma palestra, às 14h30, no Palácio do Campo das Princesas, sobre “Brasil: 30 anos de democracia e os desafios do crescimento”.
A fala será fechada para a imprensa.
O senador José Serra e o governador Paulo Câmara falarão com a Imprensa após o evento.
O senador do PSDB de São Paulo, José Serra, chegou por volta de uma da tarde ao Estado de Pernambuco.
O político paulista tem o nome envolvido em especulações para assumir cargos em um eventual governo Temer.
Ele tem se aproximado do PMDB e nesta quinta participava de um jantar com os novos aliados, quando envolveu-se em uma saia justa com a ministra Katia Abreu, do PMDB, que teria jogado vinho no rosto do tucano.
As suas movimentações em direção ao PMDB desagradam a ala de Aécio Neves, pois esvaziam as chances do mineiro de concorrer em 2018.
Aécio Neves recentemente veio ao Estado e visitou Geraldo Julio, na PCR.
Nesta quinta-feira, na Rádio Jornal, Paulo Câmara devolveu os elogios do ex-senador Jarbas Vasconcelos (do PMDB) ao seu nome e defendeu que o deputado federal do PMDB era o melhor nome para a presidência da Câmara dos Deputados, em substituição a Eduardo Cunha.
No mesmo dia, sem aviso prévio, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, anunciou que sairia de férias, até domingo.
Na semana passada, limou Dilma em visita ao Recife, para mandar posição.
Paulo Câmara, que defende Dilma e diz que o impeachment não tem base legal, apareceu ao lado da petista para foto.
Serra foi recebido no Aeroporto dos Guararapes pelo deputado federal Daniel Coelho, do PSDB.
Também estavam presentes o prefeito de Jaboatão, Elias Gomes, e a ex-deputada estadual Terezinha Nunes, que hoje dirige a Jucepe de Paulo Câmara.
Completou a comitiva de recepção o vereador do Recife André Regis, do PSDB.
Serra e Elias trocam ideias O senador José Serra (PSDB-SP) manteve encontro reservado no final da manhã desta sexta-feira (11), na sala Vip do Aeroporto Internacional do Recife - Guararapes – Gilberto Freyre.
Em pouco mais de meia hora, os dois trocaram ideias sobre o quadro político nacional, com o agravamento da crise envolvendo o governo da presidente Dilma Rousseff, mas não entraram em detalhes sobre o que conversaram a respeito.
Do aeroporto, Serra seguiu para o Palácio do Campo das Princesas. “Elias é um amigo e um dos nossos melhores quadros (do PSDB).
Nós temos muitas afinidades e é sempre bom conversar com ele”, disse o tucano paulista. “Uma dessas afinidades é que somos, eu e ele, defensores do parlamentarismo”, reforçou, lembrando ainda ter conhecido o prefeito em 1995, quando este administrava Fernando de Noronha, no terceiro governo Miguel Arraes (1995-1998). “ O agravamento da crise nacional fez o prefeito de Jaboatão publicar no jornal Folha de S.
Paulo, em setembro, um artigo intitulado “Parlamentarismo e união nacional”.
No texto, defendeu que a situação vivida pelo País, praticamente paralisado e com reflexos negativos cada vez mais fortes na economia, exigia soluções urgentes, sugerindo como saída um governo de união nacional e a implantação do parlamentarismo.