Foto: reprodução/PSDB O PSDB anunciou, nesta quinta-feira (10), que promete entrar com uma ação na Procuradoria Geral da República (PGR) contra a presidente Dilma Rousseff nesta sexta (11).

De acordo com o presidente nacional da legenda, senador Aécio Neves, o objetivo é impedir a presidente de continuar a “utilizar a estrutura do governo e o Palácio do Planalto para defender-se das acusações que a ela são feitas em relação ao impeachment”. “O PT sempre teve uma enorme dificuldade de diferenciar aquilo que é público daquilo que é privado ou partidário.

Portanto, esta defesa deve se ater no âmbito pessoal da presidente da República e, obviamente, também no âmbito partidário”, afirmou Aécio.

Para ele, o PT estão usando eventos oficiais financiados pelo Estado como estratégias de defesa. “Vamos solicitar que a Procuradoria se manifeste para dizer à presidente da República que o Palácio do Planalto deve ser utilizado para questões de Estado e não para questões que envolvem pessoalmente, ou partidariamente, a presidente da República”, acrescentou.

LEIA TAMBÉM: > Aécio Neves diz que Dilma não conclui mandato > Em Minas Gerais, Aécio Neves diz que o PT acabou > Aécio Neves diz que opinião pública é quem vai definir rumos do impeachment > Nós apoiamos a proposta do impeachment, isso não é golpe, diz Aécio Na noite desta quinta, o senador tucano receberá o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, os líderes do partido no Congresso e os governadores da legenda na sede da Executiva Nacional, em Brasília. “Vamos avaliar a decisão que será tomada pelo Supremo (STF).

E quero aqui antecipar que, a nosso ver, a decisão inicial do ministro Fachin, se se detiver à questão do rito, estabelecendo normas claras que regulamentem a tramitação do processo de impeachment, é muito benvinda.

Até porque não houve esse regramento claro que deveria ter ocorrido após o impeachment do ex-presidente Collor”, avaliou Aécio.

O tucano defende a autoconvocação do Congresso em torno do dia 15 de janeiro para dar seguimento ao processo de impedimento. “Me disse ontem, o presidente Renan, que conversou com a presidente da República sobre essa alternativa e que ele achava que poderíamos avançar nessa direção.

Isso, eu acho que acalmaria um pouco os ânimos.

Não precisamos ter derrotados e vitoriosos nessa questão que é absolutamente secundária”, disse.