Nos bastidores, os comentários são de que Silvio Costa faz defesa do governo mais aguerrida do que muitos petistas.

Foto: Câmara dos Deputados/divulgação.

O deputado federal Silvio Costa não está mais sem partido.

Em comunicado à imprensa o pernambucano confirmou o ingresso no Partido Trabalhista do Brasil – PTdoB e deve ser seu representante na comissão que vai analisar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

LEIA MAIS: » Silvio Costa deixa PSC após indicação de Feliciano e Bolsonaro para comissão do impeachment Nessa segunda-feira (7), o deputado anunciou a saída o Partido Social Cristão (PSC) .

O estopim para deixar a legenda se deu após o PSC indicar os deputados Eduardo Bolsonaro e Marco Feliciano como membros titulares da comissão.

Para Silvio Costa, os parlamentares “ultrapassam os limites da política, beirando o ódio ao nosso governo e à Presidente Dilma”. » Jair Bolsonaro diz que Dilma é uma presidente que ‘vive de mentiras’ Segundo correligionário ligado ao deputado, Silvio atendeu à um chamado direto da presidente Dilma que havia solicitado sua presença na comissão, por isso ele fez questão de deixar o PSC onde não faria parte.

Confira a íntegra do comunicado: Em um momento em que alguns falsos aliados buscam o caminho da conspiração e se unem à oposição mais irresponsável da história do Brasil, não poderia deixar de atender a convocação do governo que, defendo com convicção e paixão, para que eu fosse membro titular da Comissão Especial que vai analisar o impeachment.

Por essa razão, comunico que ingressei no Partido Trabalhista do Brasil – PTdoB e serei o seu representante na referida comissão.

Não consigo entender o ódio que muitos setores da política brasileira estão cultivando contra a Presidente Dilma.

A Presidente Dilma não cometeu e nem cometerá nenhum ilícito com os recursos públicos.

Todo o meio jurídico que não está contaminado pelo rancor, sabe que não existem motivos legais para esse pedido de impeachment.

Em nenhum momento a Presidente Dilma feriu o Artigo 85 da Constituição da República.

O atual Presidente da Câmara e futuro presidiário Eduardo Cunha, desde março passado recebeu os inusitados pedidos de impeachment e fez a opção de passar o ano todo chantageando o governo com ameaças permanentes.

O ápice da chantagem é que ele estava exigindo que os três parlamentares do PT que compõem o Conselho de Ética votassem pela sua absolvição.

Os três deputados do PT, de forma decente, deram um não a este desqualificado.

Em função disso, de forma vingativa, ele decidiu por acolher a abertura do processo de impeachment.

Todo o Brasil sabe que se, realmente existissem motivos jurídicos, ele teria acolhido o pedido de impeachment nos meses de março ou abril passados.

Eduardo Cunha, que se autodestruiu, agora se junta a este grupo de irresponsáveis para tentar destruir o Brasil.

Não vai ter impeachment.

SILVIO COSTA Deputado Federal