Foto: Valter Campanato/Agência Brasil Da ABr A defesa do empresário José Carlos Bumlai recorreu nesta segunda-feira (7) ao Supremo Tribunal Federal (STF) com novo pedido de liberdade.
Bumlai foi preso no dia 24 de novembro durante a Operação Passe Livre, 21ª fase da Lava Jato, por determinação do juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba.
O habbeas corpus será analisado pelo ministro Teori Zavascki, relator dos processos decorrentes da operação.
Na petição, a defesa de Bumlai alega que a prisão é ilegal, por não demonstrar provas contra ele. “Sabemos que Vossas Excelências serão criticados, contestados, massacrados publicamente ao aplicar o direito e o entendimento consolidado do tribunal.
Ninguém, nem mesmo as instâncias inferiores, entenderá que não é um atentado, mas defesa do Estado de Direito soltar alguém que não tem motivo para ficar preso preventivamente.” LEIA TAMBÉM: > Bumlai cumpre promessa e permanece calado ao ser questionado na CPI do BNDES > Bumlai diz que nunca falou sobre Lava Jato com Lula > Bumlai diz que ganhou R$ 2 milhões em sorteio de título de capitalização > Justiça nega liberdade ao empresário José Carlos Bumlai De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), Bumlai usou contratos firmados com a Petrobras para quitar empréstimos com o Banco Schahin.
Segundo procuradores que atuam no processo, depoimentos de investigados que assinaram acordos de delação premiada indicam que o empréstimo se destinava ao PT e foi pago mediante a contratação da Schahin como operadora do navio-sonda Vitória 10.000, da Petrobras, em 2009.
Conforme Sérgio Moro, há indícios de que Bumlai também usou indevidamente o nome de Lula para obter vantagens.
Em depoimento à Polícia Federal após ser preso, o empresário negou que os valores oriundos de um empréstimo do Banco Schahin tenham sido repassados ao PT.