Do JC Online À frente do grupo que espera a visita da Presidente da República, Dilma Rousseff, ao Recife, na manhã deste sábado, o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra em Pernambuco (MST-PE), Jaime Amorim, declarou que os movimentos vão “até as últimas consequências” para defender a presidente do processo de impeachment. “A nossa vinda aqui tem dois objetivos.
O primeiro é dizer a Dilma que estamos com ela apesar de não concordar com a política econômica que o governo federal está conduzindo”, declarou.
Jaime ainda disse que o movimento defende a democracia e a soberania nacional. “Estamos dispostos a ir até as últimas consequências para defender a presidente.
Também viemos trazer nosso apoio e nossa solidariedade para inibir qualquer constrangimento que a presidente pudesse sofrer pelos coxinhas.
A sociedade e o povo brasileiro estão atentos e solidários”, comentou. À espera da presidente Dilma, que chegou por volta das 11h, estavam representantes de grupos como CUT, MST, UNE, UBes.
Carlos Veras, presidente da CUT-PE, foi um dos que estavam à espera da presidente. “Cerca de 300 virão dar apoio à presidente.
Estamos aqui para dizer que ela não precisa ceder à chantagem de Eduardo Cunha, de outros políticos e do capital financeiro.
Vamos defender um mandato legitimamente eleito pelo povo.
A presidente está sendo condenada por priorizar os projetos socisis, o bolsa família.
Estamos nas ruas e segunda-feira vamos tirar um calendário de lutas.
Não tem recesso, não tem Natal ou Réveillon.
Estaremos nas ruas”, sentencia Carlos Veras.