Foto: Luís Macedo/Câmara dos Deputados Acompanhando as repercussões pela internet, pois está Israel, participando de seminário promovido pela Associação Israelita do Brasil (Conib), juntamente com outros seis deputados federais, o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da oposição, condenou a postura do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, de aceitar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff como retaliação pela falta de apoio dos deputados petistas no Conselho de Ética.
Para o pós-comunista, é “inaceitável querer chantagear a presidente usando o Congresso Nacional”. “Eduardo Cunha não aceitou o processo de impeachment pensando no País, no Congresso ou nos brasileiros.
Só pensou em livrar a própria pele, em fugir da Justiça, pelas acusações consistentes e graves às quais responde”, afirmou Raul Jungmann.
Em relação ao processo de impeachment em si, Raul Jungmann avalia que seja importante examinar detalhadamente os argumentos para verificar se de fato a presidente cometeu algum ilícito. “Se tiver responsabilidade sobre os fatos objetivamente, se cometeu crime de responsabilidade fiscal, evidentemente deve ser julgada e afastada”, defendeu.