O líder do PT no Senado, Humberto Costa, esteve com a presidente Dilma Rousseff após o anúncio da abertura do processo de impeachment contra ela, classificado pelo senador como “a chantagem mais baixa da República”. “Este pedido de impedimento é extremamente frágil, desde os fatos que são arrolados até a forma como ele foi feito.

A presidente Dilma não está sendo acusada de nenhum ilícito, de nenhum crime, de usar dinheiro público, de ter conta na Suíça, nada disso.

A base jurídica deste pedido é extremamente frágil", afirmou Humberto em relação a Cunha, que responde por crimes dessa natureza. “O Brasil inteiro está vendo que o que está acontecendo é um ato de retaliação, uma chantagem, feita pelo presidente da Câmara, que não tem nenhuma autoridade política e moral para tocar à frente isto”, afirmou o senador.

LEIA TAMBÉM: > Deputados governistas vão ao STF para anular pedido de impeachment de Dilma > Sorridente, Dilma inicia reunião com ministros para avaliar impeachment > Michel Temer descarta disputar 2018, mas se compromete com transição Humberto ainda lembrou que o governo vem conseguindo consolidar a sua base de apoio no Congresso Nacional. “Se nós analisarmos principalmente o resultado das últimas votações, particularmente na Câmara e, nesta terça, especialmente na votação do Congresso Nacional, nós identificamos que o governo está consolidando de maneira bastante firme a sua base de sustentação.

Tivemos um mês seguidos de vitórias.

E essa base, sem dúvida, vai barrar este processo de impeachment”, afirmou.

O senador ainda criticou a postura de dirigentes da oposição, que vêm incentivando a instabilidade política no País. “Vamos acabar definitivamente com este cabo-de-guerra porque nenhum país aguenta o que está acontecendo no Brasil hoje, uma instabilidade política violentíssima, que termina interferindo na estabilidade econômica e o país não consegue sair do lugar.

Alguns acham que levando instabilidade e provocando um ambiente pior poderão conseguir alguma vantagem política.

Mas eu acredito que vamos responder com tranquilidade e com força a essa tentativa de golpe que a oposição, aliada com Eduardo Cunha, está tentando impor ao Brasil”, afirmou. “Não vai ter golpe.

E Cunha vai cair antes de concluirmos esse processo.”