Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado Estadão Conteúdo - A escolha do novo líder do governo no Senado deve ficar para janeiro.
A possibilidade foi discutida nesta segunda-feira, 30, durante reunião entre os líderes da Casa e o ministro Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo).
A ideia conta com a simpatia da presidente Dilma Rousseff.
LEIA MAIS: » Bancada do PT se reúne nesta terça para discutir caso Delcídio » PGR pede dois inquéritos contra Delcídio, Renan, Jader e Aníbal Gomes Neste cenário, os quatro vice-líderes se dividiriam na função, com a ajuda do atual líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE).
Na semana passada, o Palácio do Planalto chegou a anunciar que escolheria um novo nome para o posto no mesmo dia em que o senador Delcídio Amaral (PT-MS) foi preso sob a acusação de obstruir as investigações da Operação Lava Jato. » Marina vai assinar representação da Rede pedindo cassação de Delcídio » Dilma diz que ficou perplexa com prisão de Delcídio Amaral A rapidez para tomar a decisão seria uma resposta para evitar a paralisação das votações no Congresso, especialmente as relativas às medidas do ajuste fiscal.
O adiamento da escolha, por sua vez, passa pela dificuldade de encontrar um nome adequado para a função.
Os atuais vice-líderes - Hélio José (PSD-DF), Paulo Rocha (PT-PA), Wellington Fagundes (PR-MT) e Telmário Mota (PDT-RR) - são considerados senadores com pouca influência sobre seus pares. » PT deve decidir futuro de Delcídio em reunião extraordinária na sexta-feira Outros nomes sondados, como o senador Blairo Maggi (PMDB-MT), não aceitaram o convite.
Para o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), o governo acertou ao adiar a escolha.
Ele descarta que o novo posicionamento do Planalto tenha sido fruto da falta de opção.
Para ele, a posição reflete o novo momento do governo Dilma, mais aberto ao diálogo e às demandas da base aliada.