Como parte da estratégia de retardar o debate e aliviar a situação do presidente da Câmara, o deputado Wellington Roberto, do PR da Paraíba, leu ainda há pouco um voto em separado, propondo uma punicão de censura pública ao presidente Eduardo Cunha, do PMDB.

O voto não será apreciado na sessão de hoje, mas foi lido para ajudar na estrategia de prorrogar os trabalhos.

Só firula, portanto.

Mais cedo, o deputado Manoel Junior (PMDB-PB) defendeu que o relatório do deputado Fausto Pinato (PRB-SP) seja arquivado.

Segundo ele, o conselho não pode ser um tribunal de inquisição.

Manoel Junior afirmou que Cunha é apenas um dos beneficiários das contas do truste. “Ele não mentiu na CPI.

Em relação aos recursos da truste, nem o Ministério Público conseguiu provar se são ilegais”.

Para Júnior, Cunha não mentiu, mas poderia ter complementado sua declaração à CPI.

Ele defendeu que seja aprovado o voto em separado apresentado pelo deputado Wellington Roberto (PR-PB).

O deputado Wellington Roberto também afirmou que foi injustiçado quando foi denunciado no Conselho de Ética no escândalo da Máfia dos Sanguessugas.

O deputado foi absolvido ao final. “Não tenho interesse mais de participar de um mandato no Conselho de Ética.

Participo agora para não haja uma injustiça como aconteceu comigo. É um julgamento prematuro, injusto.”, disse.

Segundo ele, cabe ao Supremo Tribunal Federal julgar.