Foto: Aluisio Moreira/SEI O Governo de Pernambuco e Prefeitura do Recife decretarem estado de emergência devido ao alto número de casos de microcefalia e da relação existente entre a anomalia e o zika vírus.

Os decretos, assinados na manhã deste domingo (29), passam a valer na terça-feira (1º) e terá duração de 180 dias.

A decisão foi tomada um dia após o Ministério da Saúde ter confirmado a relação.

De acordo com nota divulgada pelo Ministério, a descoberta foi realizada pelo Instituto Evandro Chagas, órgão do ministério em Belém (PA), que encaminhou o resultado de exames realizados em um bebê, que nasceu com a anomalia e morreu no Ceará.

Em amostras de sangue e tecidos, foi identificada a presença do vírus Zika.

Antes disso, a hipótese já havia sido levantada pelo Estado de Pernambuco ao notar o aumento de casos da má formação no Estado.

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Precisamos da união do Poder Público e da sociedade civil.

Juntos, trabalhando para superar essa que é a maior crise da Saúde no Brasil”, defendeu Paulo Câmara.

De acordo com o governador, a gravidade da proliferação do vírus da dengue, da zika e do chikungunya no território nacional está levando os órgãos de saúde pública do País a emitir alertas para que sejam adotadas medidas emergenciais com vistas a mitigar seus efeitos epidemiológicos.

A Situação de Emergência autoriza a adoção de todas as medidas administrativas necessárias à imediata resposta por parte do Poder Público à situação vigente, segundo o governador.

O decreto municipal oficializa a Força Tarefa de Enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti na capital pernambucana e coloca todos os órgãos e entidades públicas do município no enfrentamento da situação de emergência, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Saúde. “O poder público não pode medir esforços diante de uma situação dessa gravidade.

Vamos fazer tudo aquilo que estiver ao nosso alcance e trazer a população para enfrentarmos juntos essa luta”, afirmou o prefeito Geraldo Julio.

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