A partir deste sábado (28), a coleta de lixo da cidade de Gravatá, no Agreste, deve ser regularizada.

Segundo a gestão municipal, a ação será possível graças ao fim do mutirão de limpeza planejado durante a chegada do interventor, coronel Mário Cavalcanti, beneficiando mais de 80 mil pessoas, localizadas nos diversos bairros da cidade. “No centro da cidade, a coleta acontecerá diariamente.

Já nos bairros, a mesma seguirá o calendário que era cumprindo antes do problema ocorrido”, informam. “Chamamos a empresa que estava contratada no município e pedimos para que ela reativasse todo o efetivo de pessoas, equipamentos e veículos.

A ação deu certo e, em um prazo de oito dias, conseguimos resolver o problema de coleta na cidade”, disse o secretário de Infraestrutura, Carlos Júnior.

O problema ocorreu porque a empresa que prestava o serviço estava sem receber o pagamento da Prefeitura há oito meses necessitando, assim, de uma ação emergencial.

Um mutirão de limpeza teve início na última sexta-feira (20), com o intuito de regularizar a coleta de lixo em toda a cidade de Gravatá.

A ação começou em Bairro Novo, localidade mais populosa do município, onde a situação estava mais crítica.

Com um efetivo de 90 pessoas no trabalho do recolhimento do lixo, os trabalhadores contaram com o auxílio de dez veículos pesados.

Foram eles: compactadores, caçambas e retroescavadeiras.

Retorno do transporte escolar Como na Secretaria de Infraestrutura, que terminou o mutirão da coleta de lixo, na Educação, depois de uma conversa entre a secretária da pasta, Maria Ângela, e representes dos profissionais do transporte escolar, chega ao fim a paralisação que tinha duração de 45 dias.

Com isso, um total de 1.558 alunos da sede e da Zona Rural foram beneficiados diretamente e já estão em sala de aula. “No encontro, firmamos um acordo de confiança entre as partes porque temos o mesmo objetivo em comum que é o de não prejudicar o alunado.

Na próxima segunda-feira (30), haverá uma nova reunião para ajustar o método de trabalho e pactuar medidas para sanar as dívidas com a classe”, disse a secretária de Educação, Maria Ângela.

Nos distritos de Avencas, Mandacaru, Russinhas e Uruçu Mirim, mais de 600 alunos estavam sem o transporte.

Alguns iam para a escola em carro próprio com os pais, outros, perderam aula por falta de locomoção.

Na sede, cerca de 750 estudantes estavam sem o transportes e em escolas de base, localizadas na Zona Rural, foram contabilizados 223 alunos.

Com relação ao déficit na carga horária das aulas por causa da greve dos servidores, Maria Ângela destacou que está organizando a situação tendo em vista a divergência de dias parados em cada localidade.