Alvo de fogo amigo, o secretário da Fazenda de Pernambuco, Márcio Stefanni, confidenciou, de fato, a amigos e em público que estava cansado, mas nem de longe pensa em jogar a toalha. “Estou cansado de estar amarrado, cansado com a queda de receita, de ir a Brasília e não conseguir destravar as operações.

O resto é subjetividade”, comentou com um amigo.

A venda da folha de pessoal, cerca de R$ 700 milhões pelo Bradesco, serviu de alento, além de poder servir ao povo de Pernambuco, depois de morar tantos anos no Rio de Janeiro, trabalhando no BNDES.

Nascido na Paraíba, o secretário fez a vida em Pernambuco.

Por falar na Fazenda, a Sefaz-PE encerra, nesta sexta-feira (27/11), o curso para monitoramento da arrecadação de combustíveis, realizado pela gerência do segmento com o objetivo de capacitar os auditores para utilização do Sistema de Controle dos Anexos de Combustíveis (Audi-scan).

Quinze fazendários das áreas de planejamento, execução, legislação e informática participaram da formação.

O software criado por um auditor fiscal de Santa Catarina, Gilson Xikota, já é utilizado em vários estados para monitorar a arrecadação e controlar os repasses de ICMS. “Por determinação constitucional, a tributação do ICMS dos combustíveis e lubrificantes líquidos tem normas próprias, em especial, obedecendo ao principio do destino.

O imposto cabe totalmente ao estado onde se dá o consumo.

Para controlar a arrecadação, vamos utilizar o Audi-scan”, explica o gerente do segmento de Combustíveis da Sefaz-PE, Eduardo Mendes.

O sistema é abastecido por informações de todos os agentes da cadeia de combustíveis – refinarias, importadores, distribuidoras etc. – controlando integralmente o recolhimento do tributo no Estado. “Neste momento de queda de arrecadação, a Sefaz-PE busca centrar forças em ferramentas que visem frear a tendência negativa dos números.

O sistema nos dá estratégias nesse sentido”, explica o diretor geral de Planejamento da Ação Fiscal, Abílio Xavier.