Representantes do setor do mercado imobiliário se reuniram, na noite desta segunda (23), em clima de confraternização durante a eleição dos melhores empreendimentos do setor no Troféu Ademi 2015.

O evento aconteceu no Teatro RioMar e contou com a participação de cerca de 600 pessoas, incluindo o prefeito do Recife Geraldo Julio, o ex-prefeito de Maringá (PR) Sílvio Barros, o ex-ministro e também ex-prefeito do Recife Gustavo Krause, representantes da Caixa Econômica, da Copergás, entre outras organizações.

Nesta quarta, o socialista terá audiência com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

O prefeito do Recife Geraldo Julio fez um pronunciamento em que destacou estar fazendo a parte que lhe cabe na gestão municipal. “Queremos andar com o desenvolvimento, mas o governo federal está numa política retrógrada.

Estamos vivendo uma recessão antes vivida na década de 30.

O crescimento em 2014 foi zero.

Em 2015 e , provavelmente em 2016, este número é negativo”, frisou.

Na abertura do evento, o presidente da Ademi-PE André Callou disse que o setor não deve temer as dificuldades econômicas e buscar sempre inovar, seja na qualificação da mão de obra, seja no investimento em novas tecnologias.

Em seguida, o ex-prefeito de Maringá-PR abordou o tema “O Relacionamento do Poder Público e a Sociedade Organizada”.

Ele ressaltou que a cidade, hoje, tem todo o processo de aprovação de projetos imobiliários digitalizados.

Em 15 dias, o projeto é aprovado e já fica pronto o alvará de licenciamento.

Silvio Barros destacou ainda que o panorama para Maringá de 2047 já está em planejamento pela sociedade civil organizada que contratou uma consultoria internacional para isso. “Uma sociedade equilibrada socialmente e ambientalmente foi proposta num trabalho realizado por um custo de R$ 900 mil de estudos da assessoria”, disse.

O ex-prefeito do município e atual secretário de Planejamento do estado do Paraná também ponderou que planejamento a longo prazo é essencial para a gestão pública e que temos que fugir da descontinuidade de projetos políticos. “Temos que diferenciar política partidária de política pública. É essencial, neste processo, a participação legítima da sociedade civil organizada para elaborar e fazer executar planejamentos a longo prazo”, pontuou.