Foto: Lula Marques/Agência PT Estadão Conteúdo - No dia em que o País registrou mais uma alta na taxa de desemprego, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que institui o Programa de Proteção ao Emprego (PPE).

Lançado em julho pelo governo, o programa foi aprovado pelo Congresso no fim de outubro e tem como objetivo desestimular demissões por empresas que se encontram em dificuldades financeiras por conta da crise.

Segundo Dilma, a sanção da lei vai afastar qualquer preocupação jurídica em relação à iniciativa.

Ela destacou que, até agora, houve 33 adesões ao programa, poupando o emprego de 30.368 trabalhadores.

Outras 41 empresas teriam demonstrado interesse de aderir ao PPE.

LEIA TAMBÉM: > Dilma: prejuízos com acidentes de trânsito representam 3% do PIB mundial > Dilma fica em 30º lugar em lista dos mais poderosos do mundo > Congresso mantém veto de Dilma a reajuste de servidores do Judiciário A presidente argumentou ainda que o programa era “vantajoso” para todo mundo: as empresas, os trabalhadores e o governo federal.

Segundo ela, o gasto com o PPE deverá ser menor do que o governo teria que pagar por seguro-desemprego.

Dilma também fez questão de reafirmar que está trabalhando de “forma obstinada” para tirar o País da crise e reduzir a inflação.

O PPE permite a redução da jornada de trabalho em até 30%, com redução também do salário em igual proporção.

A metade do desconto no salário - que também pode chegar a 30% - é bancada pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).