A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE) julgou nesta terça-feira (17) regulares com ressalvas as contas da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás) de 2013, processo TC Nº 1401868-8, que teve como responsável Aldo Guedes Álvaro, diretor presidente.
Aldo Guedes pediu afastamento do cargo de presidente da Copergás, no dia 14 de julho de 2015, após ter sido um dos alvos da investigação da Polícia Federal na Operação Lava Jato.
O empresário pernambucano foi objeto de diligências em sua casa e em uma empresa particular, cuja razão social seria Jacarandá Negócios e Participações.
Amigo pessoal de Eduardo Campos, o nome de Aldo Guedes ganhou projeção nacional no ano passado, logo após o acidente com o jatinho que levava o candidato socialista, em agosto de 2014.
LEIA MAIS: » Advogado de Aldo Guedes diz que acusações de delator da Lava Jato são requentadas » Com afastamento de Aldo Guedes, Décio Padilha assume Copergás Nesta terça, o relator do processo, cujo voto foi aprovado unanimemente na Sessão de julgamento, foi o conselheiro Carlos Porto.
De acordo com o seu voto, durante a gestão analisada, não foram constatados fatos que causassem danos aos cofres públicos.
Contudo, mesmo após analisar a defesa do interessado, restaram algumas falhas de natureza operacional, o que ocasionou a aplicação de uma multa de R$ 5.000,00 ao diretor presidente da companhia. » Após operação da Lava Jato no Recife, Aldo Guedes pede afastamento da Copergás » No Recife, Operação Lava Jato também fez buscas em casa e empresa de Aldo Guedes, presidente da Copergás A Sessão da Primeira Câmara foi dirigida pelo seu presidente, conselheiro Ranilson Ramos.
O Ministério Público de Contas esteve representado na ocasião pelo procurador Ricardo Alexandre de Almeida Santos.
O presidente da Copergás terá o prazo de até 15 dias após o trânsito em julgado desta decisão para efetuar o pagamento.