Com informações da Rádio Jornal Em visita aos estúdios da Rádio Jornal na manhã desta terça-feira (17), o ministro Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, deu detalhes sobre o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE).
O lançamento da nova etapa do PNCE acontece na Casa da Indústria, em Santo Amaro, no centro do Recife.
Criado pelo Governo Federal em junho deste ano, o PNCE vai trabalhar, inicialmente, com 250 empresas de pequeno e médio portes em Pernambuco. “As pessoas complicam a exportação, mas é uma coisa simples.
Quando o mercado interno cai, a gente tem que buscar demanda lá fora, contratar demanda externa”, disse o ministro.
De acordo com Monteiro Neto, Pernambuco responde por 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, porém as exportações do Estado representam apenas 0,4%, não sendo “compatíveis com a dimensão da sua economia”. “Para ter uma ideia, só 245 empresas pernambucanas exportam.
Com esse plano, achamos que podemos dobrar o número de empresas exportadoras em um prazo relativamente curto”, ressaltou.
LEIA TAMBÉM: > “É um partido que convive com contradições”, diz Armando Monteiro Neto sobre o PMDB > Sem citar oposição, Armando Monteiro Neto diz que crise política prejudica reformas > Armando Monteiro Neto promete ajudar exportações de Pernambuco Essas empresas terão acesso a um diagnóstico de produtos e serviços, consultoria de inteligência comercial para se tornarem mais inovadoras, competitivas e produtivas para manter e criar novos empregos no Estado.
De acordo com o ministro, o objetivo é tornar a exportação parte do dia a dia das empresas.
O programa será desenvolvido em cinco etapas – sensibilização, inteligência comercial, adequação de produtos e processos, promoção comercial e comercialização.
Além disso,conta ainda com três temas transversais para o direcionamento das empresas: financiamento, qualificação e gestão.Pernambuco é o quarto maior exportador do Nordeste, respondendo por 5,8% das vendas externas da região.
Entre janeiro e outubro, as exportações pernambucanas totalizaram US$ 697 milhões e as importações US$ 4,439 bilhões, gerando um déficit no período de US$ 3,742 bilhões.