Por Reginaldo Gonçalves Os líderes do Estado Islâmico disseram que os ataques na França aconteceram por vingança.

Isso porque os franceses deram apoio ao Estado de Israel, junto com o governo norte-americano, para combater o terrorismo. É fato que os ataques ocorrem principalmente em países que são contra a formação do Estado Islâmico e essa situação acaba gerando preocupações em todo o mundo, já que estamos em uma economia globalizada e com formação de grandes blocos para defenderem seus interesses.

A organização Jihadista no Oriente Médio vem se fortalecendo, conquistando espaços e principalmente tomando o controle de lugares como Jordânia, Israel, Libano, Chipre e Hatay, cuja maioria da população é formada por mulçumanos.

O Estado Islâmico não é reconhecido pela comunidade internacional. É chamado de Grupo Terrorista.

A Rand Corporation realizou um estudo para identificar as origens dos recursos do Estado Islâmico.

O levantamento aponta que o patrimônio do EI gira em torno de US$ 2 bilhões.

Uma parte significativa desses recursos tem como origem a apropriação de dinheiro das comunidades invadidas que estão sob seu controle, além de doações para manutenção de suas atividades.

Estima-se que o grupo tem um ganho diário no total de US$ 1 milhão.

Se foram incluídas as regiões controladas da Síria e Iraque, o valor pode chegar a US$ 3 milhões.

A grande preocupação é o que tudo isso pode impactar na economia e nos negócios internacionais.

Independentemente das ameaças no mundo, a busca por retaliações e bloqueio econômico dos diversos países do mundo poderá provocar um aumento no preço do petróleo e impactar diretamente nos negócios efetuados no Brasil, já que a dependência na importação de petróleo é latente e qualquer pressão que envolva bloqueio econômico e o terrorismo estabelece uma pressão no mundo corporativo com reflexo nos países emergentes.

No Brasil, além da preocupação com o petróleo, outros negócios podem ser prejudicados, como exportação de carne e frango para os países árabe.

A existência de bloqueios contra o Estado Islâmico poderá provocar dificuldades na chegada de produtos aos diversos países que tem parceria com o Brasil – sem falar nos saques que podem acontecer na região.

A intolerância das nações e a busca pelo poder de forma agressiva nunca foi saudável a qualquer grupo no mundo.

Isso somente provoca insatisfação e movimenta a indústria da guerra.

Muitos países tem interesse em financiá-las com o objetivo de movimentar suas economias.

Reginaldo Gonçalves é coordenador do curso de Ciências Contabéis na Faculdade Santa Marcelina (FASM)