Na defesa que vai apresentar, no Tribunal de Justiça do Estado, para derrubar o pedido de intervenção feito pelo MPPE contra o prefeito de Gravatá, Bruno Martiniano (sem partido), o advogado particular dele, Geraldo Melo Júnior, vai arguir que ele não promoveu obstrução sistemática ao trabalho do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Na sexta-feira da semana passada, o grupo Focco reclamou e insistiu no pedido de afastamento usando mais uma vez o argumento, entre outros.
Na sexta-feira, às vésperas de ter um pedido de intervenção julgado pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJPE), a pedido do Ministério Público do Estado (MPPE), o prefeito de Gravatá, Bruno Martiniano (sem partido) quebrou o silêncio e disse ao Blog de Jamildo, por telefone, no final desta manhã, que estava tranquilo e aguardando o desenrolar dos fatos.
Em Gravatá, Bruno Martiniano diz que não cometeu desvios e culpa crise e herança maldita de Ozano Brito por dificuldades na gestão “Essa argumentação consta da representação do TCE, mas não conta da representação feita pelo procurador (do MPPE). sabe a razão?
A relação era tão amistosa que podia ocorrer por mail e por ofício.
Era tão amistosa que não precisava de comunicação oficial”, descreveu, em defesa do cliente.
Ele também negou que existam débitos com a previdência e disse que vai apresentar uma certidão do INSS e do Instituto de Previdência dos Servidores de Gravatá (IPSEG).
Outra objeção diz respeito ao fato de a representação ter sido baseada em relatório preliminar. “Se a disposição for acatada, e ele for inocentado depois no TCE, como fica a representação?
Ele pode ser aprovado no TCE depois, uma vez que a representação foi baseada apenas em um relatório preliminar”, declara.
Por fim, o advogado reclama ainda que o seu cliente sofreu um linchamento político na cidade, neste mês que sucedeu ao pedido do MPPE pelo afastamento. “Pessoas estão se utilizando e deturpando notícias, mas vamos responder tudo em foro adequado.
Muita coisa não tem nada a ver com o pedido de intervenção”, diz.
Caso o pleito de Martiniano não seja aceito, já é certo que o advogado planeja recorrer ao STJ.
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