Em audiência pública realizada na Câmara Municipal do Recife, nessa sexta-feira (13), a Secretaria de Saúde do município prestou contas e fez um balanço das ações que realizou nos dois primeiros quadrimestres de 2015 – ou seja, os períodos que compreendem os meses de janeiro a abril e de maio a agosto deste ano.
O evento foi promovido pelo presidente da Comissão de Higiene, Saúde e Bem Estar Social da Câmara do Recife, o vereador Rogério de Lucca (PSL).
As contas da secretaria foram aprovadas. “Eles fizeram durante a exposição uma configuração do quadro de aplicação dos recursos utilizados nos dois quadrimestres.
A importância disso para a sociedade é saber para onde vai o dinheiro.
Cumpre a esta presidência de comissão fiscalizar onde estão indo esses recursos e aprovar as contas ou não.
A audiência é feita para o público, que é a nossa sociedade.
Qualquer pessoa é bem vinda”, disse Rogério de Lucca.
Foram gastos pela Prefeitura do Recife cerca de R$ 480 milhões em saúde no acumulado dos dois quadrimestres.
As ações realizadas englobam desde obras e requalificações de unidades a realização de ações diversas – como aquelas voltadas à saúde da mulher ou à prevenção de dengue e chikungunya.
O secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, frisou a expansão da saúde municipal e a importância da gestão como um instrumento para enfrentar a crise econômica. “Nesse momento em que estamos vendo uma dificuldade grande na organização do SUS no país, o Recife tem estado de certa maneira contra a maré. “Temos ofertado e lançado novos serviços de saúde.
Foram discutidas aqui as unidades e os serviços, a preocupação com a redução das filas para exames especializados.
Temos uma preocupação com a produção ambulatorial para dar mais eficiência ao gasto dos recursos municipais em saúde. É um balanço positivo”, afirmou.
Ao ser questionado pelo público sobre a posição do município em relação ao surto de microcefalia que tem assustado a população, o secretário disse que o fato tem sido acompanhado por seu gabinete. “A microcefalia tem nos causado muita preocupação, é tudo muito novo.
Estabelecemos um grupo de crise para fazer um trabalho sobre esse problema.
Há representantes de todas as áreas para que a gente possa ir compreendendo e, a partir disso, oferecer apoio às autoridades que têm realizado a investigação”, explicou Jailson Correia.